Ceará lidera cobertura de vacinação bivalente da Covid-19 no Nordeste e é terceira maior do País
Diversas estratégias de vacinação foram realizadas pelas equipes de saúde estadual, como os Dias Ds de vacinação, buscas ativas, e atividades extramuros.
20:50 | Dez. 21, 2023
Dados apresentados pelo Ministério da Saúde (MS) na última terça-feira, 19, mostram que o Ceará atingiu a primeira posição no Nordeste em melhor desempenho na vacinação bivalente contra a Covid-19, com 17,72% de cobertura e 1.544.216 doses aplicadas. Também é a terceira maior do País, atrás, somente, do Distrito Federal, com 21%, e de São Paulo, que possui 20,5% da cobertura bivalente concluída.
Logo depois do Ceará, aparecem os estados do Piauí, com 17,6%, o Rio de Janeiro (17,5%), Espírito Santo (16,9%), Minas Gerais (16,7%), Rio Grande do Sul (15,9%), Paraná (15,5%) e Sergipe (15,1%).
Para alcançar este patamar, diversas estratégias de vacinação foram realizadas pelas equipes de saúde estadual, como os Dias Ds de vacinação, buscas ativas, e atividades extramuros, é o que evidencia a coordenadora da Coordenadoria de Imunização (Coimu), da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Ana Karine Borges.
"Este resultado reflete a intensa mobilização que aconteceu nos municípios do estado desde o dia 4 de dezembro deste ano, quando foi realizado o alerta do cenário epidemiológico da Covid-19, com identificação de novas variantes", comenta Karine.
É importante destacar que, até o dia 31 de dezembro de 2023, as estratégias de vacinação permanecerão intensificadas. Todos os municípios estarão recebendo novas remessas de doses de vacinas nesta sexta-feira, 22, para dar continuidade as atividades já programadas.
A partir de 2024, a imunização contra a Covid-19 será incluída no Calendário Nacional de Vacinação de para crianças de 6 meses a menores de 5 anos e os grupos com maior risco de desenvolver as formas graves da doença, sendo considerados como grupos prioritários:
- Idosos;
- Imunocomprometidos;
- Gestantes;
- Puérperas;
- Trabalhadores da saúde;
- Pessoas com comorbidades;
- Indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores;
- Pessoas com deficiência permanente;
- Pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos;
- Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas;
- Funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em situação de rua.