Covid Ceará: onda atual começou nas regiões de Fortaleza e Cariri
A atual taxa de positividade dos exames RT-PCR analisando no Lacen é de 47,1%, segundo a SesaNo atual ciclo de disseminação da Covid-19, as regiões de Fortaleza e Cariri foram as primeiras que apresentaram aumento de casos, quase simultaneamente. A região de Norte foi a última a registrar aumento, com aceleração mais recente. A análise é de Antônio Lima Neto (Tanta), secretário Executivo de Vigilância Secretaria Saúde do Estado (Sesa).
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Nas quatro últimas semanas epidemiológicas (SE), foram registrados 10.186 casos da infecção no Ceará. Na SE 49, entre 3 e 9 de dezembro, foram confirmados 3.719 casos de Covid-19. Observa-se uma redução de 14,1%, quando comparamos com à semana anterior, quando foram 4.329 confirmações.
Segundo Tanta, a transmissão atual apresentou "algumas particularidades". "Fortaleza e Cariri estão mais ou menos o mesmo estágio. Fortaleza já atingiu um patamar elevado (de positividade). Felizmente, não tem tantos casos graves", avalia.
Segundo ele, o Litoral Leste, em especial Aracati e Icapuí, também estão com a transmissão elevada. "Teve um retardo inicial, mas rapidamente alcançou a transmissão mais rápida. Muito influenciado por Fortaleza", diz.
Já a região Norte acelerou mais recentemente, puxado por Sobral e Camocim. "Normalmente, vinha logo depois de Fortaleza. Agora, foi o Cariri", completa.
Conforme boletim epidemiológico publicado na última terça-feira, 12, desde meados de novembro, percebe-se o crescimento rápido da positividade, até alcançar a média de 47,1% na primeira semana de dezembro.
Covid: subvariantes circulando no Ceará
Nas duas últimas semanas epidemiológicas (48 e 49), é possível observar um aumento linear, tendendo à
estabilidade nos últimos dias. Segundo Tanta, a Capital se aproxima da estabilidade com tendencia de desaceleração e "é provável que inicie uma queda nas próximas".
No último relatório de sequenciamento genômico realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen-CE) em 10 de dezembro, com 38 amostras referentes às semanas epidemiológicas 47 a 49, foram identificadas três linhagens: JN.1 (33 amostras), JD.1.1.1 (4 amostras) e BA.2.86.1 (1 amostra).
A JN.1 e a BA.2.86.1 são subvariantes da BA.2.86, reclassificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como variante de interesse. A JN.1 se mantém dominante, com 87% das amostras sequenciadas.
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