Caseiro é condenado por matar advogado e esconder corpo em cacimba
O crime aconteceu no ano de 2017. O caseiro foi condenado a 12 anos pela morte de advogado. A companheira do suspeito foi condenada pelo crime de omissãoApós cinco anos, a Justiça condenou o caseiro Antônio Rodrigo de Sousa e Maria Ivone Nascimento Menezes, companheira dele, pela morte e omissão, respectivamente, do advogado Aldrin Helanio Coelho Fonteles, de 57 anos. O crime aconteceu em 2017, no Novo Iguape, em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O advogado foi morto asfixiado e em seguida teve o corpo ocultado.
A sentença de Rodrigo foi de 12 anos e seis meses e de Maria Ivone, três anos de reclusão. No caso de Ivone, o crime foi de omissão. Como o caseiro segue preso desde 2017, a pena será reduzida de acordo com os anos que ele ficou preso.
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Maria Ivone que teve pena de três anos, estava presa há cinco anos, desde o período do crime.
O assistente de acusação, advogado Márcio Vitor Albuquerque, afirma que vai recorrer da decisão para aumentar as penas e Ivone ser levada a outro júri para ser condenada por homicídio qualificado.
No dia 17 de fevereiro de 2017, as autoridades do município foram comunicadas sobre o desaparecimento de Aldrin por meio da família. Ele havia sido visto pela última vez no dia 15 daquele mês.
A partir da informação do sumiço, as equipes policiais iniciaram as investigações e descobriram que o advogado havia sido morto e teve o corpo ocultado dentro de uma cacimba, na frente da casa de veraneio localizada no Novo Iguape. A Polícia Civil apontou o caseiro Antônio e a esposa como autores do crime, e ambos foram presos.
Na época, atuaram na ação os delegados Renê Andrade e Leonardo Barreto (atual diretor da Academia Estadual de Segurança Pública). Os levantamentos apontaram uma briga entre o caseiro e o advogado, na qual Rodrigo teria matado o chefe.
A versão inicial do caseiro era de que a discussão teria sido ocasionada após o advogado demonstrar ciúme dele com a companheira do chefe. E foi levantada a informação de que a vítima se alterava quando ingeria bebida álcoolica.
Já as investigações apontaram que o caseiro teve um desentendimento com o advogado depois que a vítima, Aldrin, teria solicitado aos comerciantes locais que não vendessem bebida ao funcionário. Os dois teriam brigado, e houve o homicídio.
O caseiro e a esposa teriam ocultado o corpo e cimentado a cacima. O corpo foi retirado após 48 horas de trabalho do Corpo de Bombeiros. Equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar estiveram presentes no local, e a equipe do O POVO acompanhou o resgate do corpo.