Adepol aponta que 68% dos inquéritos policiais no Ceará em 2022 foram solucionados

Média de solução de inquéritos policiais no Ceará (68%) é superior a média nacional (64%)

O Ceará é um dos estados do Nordeste com números mais expressivos de solução de crimes, com 68% elucidados no ano de 2022. Conforme dados da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol-Brasil), o Estado é o terceiro da região com maior índice de inquéritos solucionados, ficando atrás de Alagoas (86%); e Maranhão (96,65%).

O inquérito policial é um procedimento investigatório conduzido pela Polícia Judiciária para apurar a ocorrência de crimes e identificar seus autores. Entre o índice total de casos no Ceará, também foram levantados os indicadores de resolutividade de homicídios (45%), crimes contra o patrimônio (67%) e violência doméstica (78%).

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Segundo a pesquisa da Adepol, a média cearense é levemente superior à média aritmética nacional, que corresponde a 64,16% de elucidação em 2022. O levantamento levou em consideração os índices de resolutividade e elucidação de inquéritos das Polícias Civis e da Polícia Federal.

Conforme explica Rodolfo Queiroz Laterza, presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol-Brasil), a Polícia Civil é responsável por investigar e apurar crimes no âmbito estadual. Já a Polícia Federal é responsável por investigar crimes federais e atuar na defesa da soberania nacional”, detalha.

Além de auxiliar na documentação estatística policial, o levantamento também é importante para avaliar o trabalho das forças policiais. “A existência de indicadores nacionais que se apliquem a todos os estados é essencial, pois permite a avaliação da eficácia das polícias na resolução dos inquéritos policiais. Além disso, é fundamental para dimensionar a realidade do enfrentamento ao crime no Brasil”, completou Rodolfo Queiroz Laterza.

Sensação de segurança

O jornalista,colunista do O POVO e especialista em Segurança Pública, Ricardo Moura, disse que para que uma 'sensação de segurança' seja estabelecida, é preciso que o processo judicial também aconteça de forma mais célere.

"Eu acredito que esses números são importantes. É um caminho que passa pela criação de uma delegacia especializada, que é um trabalho que envolve delegacias distritais. Porém, é preciso pontuar que é algo que a população ainda vai demorar um pouco a perceber que a atividade policial é eficaz e, de alguma forma, quem cometeu um crime vai responder por isso. Afinal, esse é o fim último de todo esse aparato estatal", pontua. (Colaborou Márcia Feitosa)

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