Mais de uma vida por dia: bombeiros já salvaram 366 pessoas de afogamento no CE em 2023
Casos foram registrados entre os meses de janeiro e agosto de 2023, de vítimas de afogamento em todo o Estado. Número aponta para uma redução em relação ao mesmo período do ano passado e representa uma média de mais de uma vida salva por diaEntre os meses de janeiro e agosto de 2023, as equipes de guarda-vidas do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE) salvaram 366 pessoas de afogamentos em todo o Estado.
O número, que representa uma média de mais de uma vida salva por dia (1,48), aponta para uma redução de 18% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 441 salvamentos.
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"Em síntese, em 2022 o Corpo de Bombeiros resgatou 644 vidas de afogamentos, ou seja, este número superou os anos de 2021 e 2020 com 526 e 563 vidas salvas, respectivamente", comunicou o CBMCE.
Das ocorrências relacionadas, aproximadamente 80% aconteceram na Praia do Futuro, em Fortaleza. Caucaia corresponde a 9% dos resgates, que também foram registrados em Jericoacoara (6%) e em Aracati (5%).
"Sobretudo, acreditamos que o conjunto de ações preventivas de combate aos afogamentos impactaram nesta redução. Em outras palavras, se aumentou o número de prevenções realizadas diariamente no litoral cearense por equipes de Guarda-vidas do CBMCE", comentou a corporação.
Para prevenir afogamentos, as equipes orientam os banhistas que, além de buscarem informações sobre as áreas próprias para banho, fiquem próximos aos postos de guarda-vidas sinalizados nas praias. O CBMCE alerta, ainda, que pessoas sem treinamento em salvamento aquático não devem entrar na água para salvar uma vítima.
Ligue 193
Ao se deparar com uma situação de afogamento, ligue 193 imediatamente. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Atenção com crianças na praia
Na praia, o CBMCE alerta que os cuidados devem ser redobrados com as crianças. Os pais ou responsáveis não podem perdê-los de vista. As correntes de retorno são as principais causadoras de afogamentos no mar. Elas aparecem em locais rasos, são águas mais escuras, com pouca ou nenhuma onda.
É preciso ficar atento aos riscos ligados às crianças brincando no mar sem a supervisão de um adulto. "Em resumo, as crianças ficam expostas a todos os perigos já mencionados, porém potencializados pela baixa estatura e pela pouca maturidade para lidar com os movimentos imprevistos das águas", afirma o CBMCE.
"Todas as orientações válidas para os adultos se aplicam a elas, com um acréscimo importante: a supervisão de um responsável deve ser permanente e a uma distância máxima de um braço", acrescenta.