Golpe do precatório: falsos advogados e funcionários são presos no Ceará
Suspeitos foram capturados em Fortaleza, Maracanaú, Itaitinga e PacatubaSuspeitos que fingiam ser advogados e funcionários do Tribunal de Justiça do Distrito Federal foram presos, nessa quarta-feira, 2, em operação no Ceará, por aplicarem o golpe do falso precatório contra moradores do município de Taguatinga, localizado na capital federal.
Denominada operação "Maracanaú”, a ação foi realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em parceria com a Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE). Os agentes cumpriram três mandados de prisão e quatro mandados de busca e apreensão contra integrantes de um grupo suspeito de praticar estelionatos.
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Os mandados foram cumpridos no bairro Siqueira, em Fortaleza, e nos municípios de Maracanaú, Itaitinga e Pacatuba.
De acordo com informações divulgadas pela PCDF e pela PC-CE, os suspeitos tiveram acesso às informações dos beneficiários da lista de precatórios do Distrito Federal e enviavam mensagens para as vítimas avisando que os precatórios estavam disponíveis.
Para ter acesso ao valor, os suspeitos informavam que as pessoas deveriam entrar em contato com o suposto escritório de advocacia. Quando a vítima respondia, os investigados passavam informações como falsos servidores dos Tribunais de Justiça e escritórios de advocacia e solicitavam valores para a liberação dos precatórios.
“Depois que a vítima efetuava esses pagamentos, eles passavam a exigir novos pagamentos e assim por diante, até a vítima perceber que havia caído em um golpe”, explicou o delegado-chefe adjunto da PCDF, Thiago Boeing.
As investigações iniciaram em janeiro, quando foram registradas três vítimas na cidade de Taguatinga. Ao longo da operação, os policiais descobriram que o grupo também atuou em Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Sul.
Além das prisões, celulares e computadores foram apreendidos durante a ação.
Os três presos, de 27, 34 e 35 anos de idade, foram encaminhados a uma unidade policial no DF. Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato, na modalidade de fraude eletrônica, e associação criminosa.
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