Ceará registra 3.958 casos de hepatite viral em quase dez anos
Hepatites dos tipos B e C apresentam aumento de incidênciaO Ceará registrou 3.958 casos de hepatite viral entre janeiro de 2014 a maio de 2023. Dado foi apontado no boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), divulgado nessa terça-feira, 11. Aumento expressivo foi identificado entre 2021 e 2022.
Quando se analisa o período entre 2021 e 2022, é possível perceber que a taxa de detecção de hepatite A "apresentou pouca variação". Já o tipo B e C apresentaram tendência de aumento significativa.
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No que se refere a hepatite B, taxa foi de 1,5 casos por 100.000 habitantes em 2021, para 2,4 casos por 100 mil habitantes em 2022.
Já a taxa de detecção da hepatite C foi 1,6/100mil em 2021 para 3,0 casos por 100.000 habitantes em 2022.
No total de casos entre 2014 e 2023, 255 (6,5%) são referentes a hepatite A, 1.621 (41,0%) a hepatite B, 2.068 (52,3%) a hepatite C, e 11 (0,2%) a hepatite D. Também foram registrados três casos de hepatite E.
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Com relação aos óbitos, foram registradas 255 mortes por causa básica e associadas às hepatites virais dos tipos A, B e C. "Destes, 4,3% foram relacionados à hepatite A , 26,7% à hepatite B e 69,0% à hepatite C". Ainda na série histórica analisada, foram registrados dois óbitos associados a hepatite E.
Sobre as regiões do Estado, a capital Fortaleza foi a que "concentrou a maior proporção das infecções pelos vírus A (38,0%), B (75,8%) e C (78,1%)". Cidade foi seguida pela região Norte, que apresentou, dentro do intervalo de tempo, proporção de: vírus A (28,2%), vírus B (9,9%) e vírus C ( 8%).