Ceará registra 41 incêndios residenciais a mais em comparação ao início de 2022

Falhas na instalação de rede elétrica são a principal causa das ocorrências

11:18 | Jul. 06, 2023

Por: Kleber Carvalho
Foto de apoio ilustrativo. Incêndio em condomínio do bairro Meireles, em Fortaleza (foto: Reprodução/WhatsApp O POVO)

O número de incêndios residenciais no Estado cresceu na comparação entre os primeiros seis meses de 2022 e 2023. Segundo dados divulgados pelo Corpo de Bombeiros Militar do estado do Ceará (CBMCE) nesta quarta-feira, 5, foram atendidas 620 ocorrências até junho deste ano, 41 a mais do que as 579 intervenções feitas no mesmo período do ano passado.

O balanço ainda indica que a maioria das ocorrências se deu em residências unifamiliares, ou seja, em edificações que têm uma única unidade construída, com 466 casos. Em seguida, a maior quantidade foi em condomínios, onde 143 sinistros foram combatidos.

Uma das principais causas das chamas são os defeitos na rede elétrica das residências. De acordo com o Anuário Estatístico de Acidentes de Origem Elétrica, cerca de 62% dos incêndios no País em 2022 foram causados por curtos-circuitos nas instalações dos imóveis.

Outros responsáveis recorrentes pelo fogo são eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos e o gás de cozinha. Ainda segundo o levantamento, os acidentes com esses equipamentos foram responsáveis por 20% dos incêndios no ano que passou.

Como evitar os incêndios domésticos

A principal orientação do CBMCE é realizar a manutenção da rede elétrica a cada cinco anos, evitar o ligamento de vários equipamentos em um mesmo ponto de energia e nunca carregar o celular em móveis facilmente inflamáveis, como camas e sofás.

Quanto ao gás de cozinha, o ideal é a troca da mangueira e do registro, também a cada cinco anos. Segundo o Corpo de Bombeiros, essa substituição ajuda a evitar vazamentos e acidentes.