Missionário cearense morto no Quênia estava desaparecido há 3 dias
Pastor Francisco Barbosa foi morto dentro do próprio carro e teve o corpo carbonizado junto com o veículo. Missionário estava desaparecido desde a última quarta-feira, 7
16:26 | Jun. 10, 2023
Autoridades e familiares confirmaram, neste sábado, 10, que o corpo encontrado carbonizado dentro de um veículo também queimado em Nairóbi, capital do Quênia, é do pastor e missionário brasileiro Francisco Antônio Chagas Barbosa. "Chiquinho", como era conhecido, estava desaparecido desde a última quarta-feira, 7, depois de sair de casa para ir a um supermercado.
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Visto pela última vez por volta das 15 horas, Francisco fez o último contato por telefone às 16h03. Pela noite, testemunhas avistaram o carro do pastor em alta velocidade com um grupo de jovens que seriam os sequestradores. Desde então, família e amigos se mobilizaram junto à polícia local para localizá-lo.
Em comunicado oficial nas redes sociais, Franciane Barbosa confirmou a morte do marido e relatou que Francisco foi executado a tiros dentro do próprio carro por dois homens que, em seguida, atearam fogo ao veículo com o corpo dentro.
"Ele deixa um legado impar em missões. Seu trabalho alcançou crianças, viúvas, povos que lutavam contra a fome e a sede. São incontáveis as sementes deixadas, bíblias distribuídas e vidas que foram salvas pelo Senhor por conta de sua dedicação à obra", escreveu na publicação.
Francisco participava da Corner Stone Intercommunity Church Utawala, além de ser ligado à Missão Cristã Mundial (MCM). No perfil da missão no Quênia, o pastor compartilhava vídeos e fotos do trabalho realizado na região.
Missionário cearense morto no Quênia: crime foi registrado por câmeras
Francisco Antônio Chagas Barbosa era natural de Varjota, interior do Ceará, e estava em missão religiosa com a esposa no país africano há cerca de 12 anos.
Em situação semelhante, o pastor já havia sido sequestrado no passado, episódio em que sofreu agressões, mas conseguiu sair com vida.
De acordo com a Embaixada do Brasil no Quênia, que acompanha o caso junto a órgãos de investigação, o crime foi registrado por câmeras de segurança e será apurado para identificação dos suspeitos.
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