Polícia Civil capturou 2,5 mil pessoas em quatro meses no Ceará
Em quatro meses, a PCCE atingiu 40% do total de prisões realizadas nos 12 meses ano passado
06:00 | Mai. 26, 2023
A Polícia Civil do Ceará (PCCE) atingiu, nos quatro primeiros meses deste ano, 40% do total das prisões de 2022. São 2.500 pessoas presas, sendo 1.004 prisões em flagrante e 1.498 capturados com mandados de prisão preventiva e temporária. Além de mandados de busca e apreensão para adolescentes. No ano passado, durante os 12 meses, 6.253 foram presas e colocadas à disposição da Justiça.
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O delegado geral da PCCE, Márcio Gutierrez, afirmou que as prisões são qualificadas, ou seja, oriundas de um trabalho investigativo, que na maioria das vezes, faz com que as prisões sejam mantidas pela Justiça.
Gutierrez informou que as prisões são "decorrente de uma diretriz da Polícia Civil para enfatizar os crimes graves, o crime organizado, combate ao tráfico de drogas, combate aos crimes patrimoniais, os roubos, latrocínios, aos crimes contra mulheres, crianças e adolescentes e crimes sexuais". "A Polícia Civil vem fazendo serviço amplo de prender essas pessoas e tirar de circulação", defendeu.
"Existe investigação em curso e no decorrer da investigação o delegado ou representa por medidas cautelares de prisão e apreensão ou faz trabalho de investigação e diligência para prisão em flagrante. A qualificação das investigações e a dos nossos policiais está surtindo efeito", ressalta.
Em Fortaleza, os números de prisões e apreensões chegaram a 770, nos primeiros meses de 2023. Destes, 435 alvos foram presos por força de cumprimento de mandado de prisão e 335 pessoas foram capturadas em situações de flagrante.
As unidades do Interior, nas mais diversas localizadas, estão realizando prisões qualificadas e alterando a realidade dos territórios. Prisões na Região Norte, Interior Sul e na Região Metropolitana. "Todas as unidades estão trabalhando com diretrizes específicas", relata.
Prisões em Paraguai, Bolívia e Londres refletem diretriz de combate ao crime organizado
O delegado geral da PCCE apontou ainda prisões no Paraguai, Bolívia e Londres como o reflexo de diretriz no combate organizado e a atuação com as polícias civis de outros estados e da Polícia Internacional. Ele cita o trabalho de integração ainda com a Polícia Federal e a prisão de indivíduos que cometiam crimes a distância, determinavam crimes no Ceará do Rio de Janeiro, Distrito Federal, Paraná, Mato Grosso, Paraguai, Bolívia e Londres. "Essas prisões refletem a diretriz do combate ao crime organizado para prender as lideranças de crime organizado onde quer que elas estejam", comenta.
Chefe de crime organizado ligado ao "jogo do Bicho" é preso
Na manhã desta quinta-feira, 25, a PCCE prendeu um chefe de grupo criminoso ligado ao jogo do bicho, lavagem de dinheiro e extorsão. A ação foi resultado da investigação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco). Foram apreendidos nove veículos, sendo dois de luxo. A prisão aconteceu no bairro Granja Lisboa, onde o homem possuía o controle do esquema de jogatina. As investigações ocorrem há nove meses.