Polícia prende homem condenado por ataques que ocorreram no CE em 2019

Suspeito atuou em ataque incendiário ao pátio da Autarquia Municipal de Trânsito (AMT) de Morada Nova

07:18 | Abr. 12, 2023

Por: Gabriela Almeida
Homem também é investigado por violência doméstica e familiar (foto: Divulgação/SSPDS)

Uma ação policial resultou na prisão, na tarde desta terça-feira, 11, de um homem que foi condenado pela Justiça cearense por integrar organização criminosa e por atuar em ataques ocorridos no Ceará em 2019. Conforme Polícia Federal do Ceará (PF-CE), a Prisão do suspeito ocorreu em Morada Nova.

Homem, de 22 anos, atuou em ataque incendiário ao pátio da Autarquia Municipal de Trânsito (AMT) localizado no município. Ação fez parte da onda de violência que atingiu o Estado há quatro anos.   

Suspeito foi condenado por participar de uma organização criminosa e pela atuação no atentado feito ao órgão, com base no artigo 250 do Código Penal, que tipifica como crime "causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem".

O mandado de prisão foi expedido pela 4ª Vara de Execuções Penais em Fortaleza. Homem foi preso pela Força-Tarefa de Segurança Pública do Estado, em ação coordenada com o Batalhão Especializado de Policiamento do Interior da Polícia Militar do Ceará (Bepi/PMCE). Preso está à disposição da Justiça.

Relembre onde de ataques que ocorreu em 2019

Onda de ataques criminosos ocorreu após a nomeação de Luís Mauro Albuquerque como secretário titular da, na época recém-criada, Secretaria da Administração Penitenciária (Seap), em janeiro de 2019.

Representante falou, ao assumir o cargo, que não reconhecia facções criminosas e chegou a sugerir desfazer a separação de detentos de acordo com o grupo criminoso pertencente. Fala teria desagradado organizações e foi considerada como estopim da crise na segurança pública que se seguiu.

Mais de 180 atentados ocorreram contra veículos e equipamentos públicos e privados. Com a insegurança nas ruas, comércios, transportes e serviços chegaram a ser paralisados. Mais de 11 mil pessoas foram presas ou apreendidas por envolvimento com os ataques, articulados por facções criminosas.