Trechos de seis rodovias cearenses apresentam interdições
A Superintendência de Obras Públicas (SOP) tem operado nas regiões com os cenários mais emergentes do EstadoAlgumas rodovias, concentradas nas regiões do Litoral Oeste, Vale do Curu, Ibiapaba e Cariri, estão interditadas para a realização de reparos. Seis trechos possuem interdições devido aos eventos climáticos dos últimos dias.
A CE-240, em Miraíma, sentido Itapipoca, foi rompida na quarta-feira, 22, após o extravasamento de barragens. A estrada foi bloqueada nos dois sentidos pela Superintendência de Obras Públicas (SOP), a fim de trabalhar na recuperação do local nos próximos dias.
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Além disso, em dois trechos que dão acesso a CE-176, um que faz ligação a Miraíma e Amontada, e outro Miraíma à Patos, em Sobral, registram diversos pontos de erosão e alagamentos.
Segundo a Defesa Civil de Miraíma, o nível de água do Rio Aracatiaçu subiu, pois, na manhã desta quinta-feira, 23, o Açude Missi sangrou, o que ocasionou vazamento para o Rio, elevação do mesmo, e a invasão de água para algumas rotas de trânsito locais.
Como forma de contornar estes impasses, a SOP indicou algumas passagens liberadas para o tráfego:
- De Miraíma, a rota recomendada para Sobral é seguir a BR-222, e, a posteriori, pegar a CE-173. Já até Itapipoca, a CE-240;
- Aos que saem de Itapipoca, a sugestão é seguir pela CE-240 até o entroncamento da CE-173 (que passa nas localidades de Brotas e Missi) e, dali, pela BR- 222 até retornar a CE-240.
Entre Uruburetama e Itapajé
Na CE-243, 35 deslizamentos de rochas foram registrados nas rodovias que ficam entre Uruburetama e Itapajé desde o último sábado, 18. Para tanto, de acordo com a SOP, nove pontos haviam sido bloqueados parcialmente até a tarde desta quinta-feira, 23. Outra rodovia que vem sendo atingido de forma constante por erosões e deslizamentos é a CE-168, no trecho Itapipoca a Itapajé.
Equipes da SOP foram enviadas para desobstrução e realização de limpeza nas áreas. Até que sanem os problemas, a indicação para tráfego entre os municípios é pegar a BR-402 (até Umirim) e BR-222.
Remoção de árvore
Auricélio Brito, chefe do departamento de Defesa Civil de Itapajé, disse que além das interdições, o Corpo de Bombeiros solicitou a remoção de uma árvore de grande porte que “estava prestes a cair”.
Para manejar as situações, Auricélio evidencia que a Defesa Civil do Estado foi requisitada, formalmente, nesta semana, por meio de um relatório que aponta os principais danos na região.
Entre alguns da listagem do gestor, aparecem erosões próximas a uma residência na Vila Fonseca, em um canal de escoamento pluvial, erosão registrada na parede do açude das Bombas, deslizamento de encosta na CE-248, que liga a sede do município ao Distrito de Santa Cruz, elevação do nível de água no rio São Francisco, sangria do açude João Lira Magalhães, e o desmoronamento do piso de uma casa.
Ele ainda pondera que um novo relatório está sendo produzido em conjunto com as demais secretarias do município, que será liberado nesta sexta-feira, 24.
Alerta para rochas na CE-311
Na região de Ibiapaba, a CE-311, em Viçosa do Ceará (na altura de General Tibúrcio), a SOP aconselha que as pessoas evitem o trecho até a localidade de Santa Terezinha, no caminho para Granja. Mesmo com as duas faixas disponíveis, há constantes registros de deslizamentos de rochas por conta de uma manutenção na rodovia.
Até o momento, equipes do Distrito Operacional monitoram e realizam a limpeza da área. A rota mais indicada para quem quer circular entre Granja e Viçosa é a CE-364, seguindo pela BR-222 (localidade de Aprazível) e, de lá, para Tianguá até acessar a CE-187.
Bueiro cedeu no Cariri
Em Santana do Cariri, a CE-166 apresenta trechos em erosão sinalizados e opera com bloqueio parcial da pista. De acordo com o secretário de obras do Cariri, Sávio Werton, o que aconteceu na região foi que a ala de um bueiro cedeu por conta das fortes chuvas. Com isso, parte do aterro foi comprometido.
Uma empresa contratada pelo Governo do Estado para realizar a manutenção do trecho já iniciou os trabalhos de limpeza e sinalização da área para em seguida fazer a recuperação do bueiro e recomposição do aterro. A SOP avalia não ser necessária a mudança de trajeto.
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