Secretaria de Saúde do Ceará lembra comemoração do Dia Internacional da Epilepsia
De acordo com a pasta, os sintomas da doença precisam ser acompanhados de perto por um profissional. A doença também pode ser desenvolvida após uma grave lesão
O Dia Internacional da Epilepsia foi comemorado nessa segunda-feira, 13. A data tem como objetivo estimular a conscientização sobre a doença ao redor do planeta. Apenas no Brasil, dados governamentais apontam que mais de 3 milhões de pessoas sofrem com epilepsia.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), boa parte daqueles que são diagnosticados com epilepsia são levados à clínica pediátrica do Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA), em Fortaleza.
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Em nota divulgada pela Sesa, a neuropediátrica da clínica, Paula Monteiro, lembra do caráter crônico da epilepsia. Ela também aponta que, mesmo a maioria dos pacientes tendo nascido com a doença, há ainda a epilepsia estrutural. Neste caso, a patologia pode ser desenvolvida por meio de uma lesão.
Os sintomas da doença precisam ser acompanhados de perto por um médico ou profissional habilitado. Quem sofre com duas crises epilépticas em um intervalo de 24 horas precisa procurar o diagnóstico, lembra a secretaria.
Outro caminho a ser seguido é a avaliação de um neurologista. Uma das consequências de uma crise epiléptica é a perda de mobilidade nos braços e nas pernas.
Na nota, a coordenadora da Clínica de Acidente Vascular Cerebral (AVC) do HGWA, a neurologista Joyce Benevides, afirma que os cuidados na fase adulta também são essenciais.
“O tratamento é feito com medicação. Algumas vezes, em 15% a 20% das pessoas que têm o diagnóstico, existe uma complicação de mais difícil controle, sendo necessárias cirurgias.”