Em janeiro, Ceará registrou quase 90 incêndios residenciais; veja dicas de prevenção
Cuidado especial com equipamentos eletrônicos ajuda a reduzir chances de incêndios, segundo o Corpo de BombeirosPelo menos 88 incêndios residenciais foram registrados no Ceará em janeiro, segundo informou o Corpo de Bombeiros. Do total de ocorrências, 74 foram em casas unifamiliares 14 em prédios ou condomínios. O caso mais recente, que não foi contabilizado pelas estatísticas, aconteceu na madrugada deste domingo, 5, em Tururu, a 128 quilômetros de Fortaleza, onde duas crianças morreram carbonizadas após um incêndio causado por curto-circuito na tomada em que um ventilador estava conectado.
Um caso semelhante aconteceu no bairro Alameda das Palmeiras, na Capital, nesse sábado, 4, mas sem vítimas. Os bombeiros apagaram um incêndio em um apartamento possivelmente causado também por um ventilador. O dono do imóvel, que não estava mais em casa, havia deixado o equipamento eletrônico ligado por descuido. O incidente causou danos em outros eletroeletrônicos, como lâmpadas, televisão e utensílios domésticos.
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De acordo com o Corpo de Bombeiros, o uso inadequado de eletrônicos é a principal causa de incêndios em residências. Ventiladores e condicionadores de ar são os equipamentos que requerem maior atenção. Outros materiais da lista incluem carregadores de celular e extensão elétrica. Também é preciso redobrar os cuidados com vazamentos de gás de cozinha, panelas de pressão e velas.
Em 2022, os Bombeiros atenderam 1.184 ocorrências envolvendo incêndios residenciais, número maior do que o balanço de 2021 (1.020). Para evitar incidentes, a corporação elenca dicas importantes de prevenção. São medidas simples, mas que fazem toda a diferença para a segurança pessoal e de toda a família. Confira abaixo:
- Realizar manutenção na rede elétrica a cada cinco anos;
- Não usar mais de um equipamento na mesma tomada;
- Não carregar dispositivos eletrônicos, a exemplo de celulares, sobre sofás, colchões, camas e travesseiros;
- Retirar celulares da tomada após a bateria atingir 100% de carga;
- Deixar o registro do botijão de gás fechado na ausência dos moradores da residência;
- Trocar o registro e a mangueira do botijão de gás a cada cinco anos ou no prazo de validade indicado pela fabricante.