Cedro e Itapagé estão entre as 27 cidades brasileiras em situação de emergência

Municípios cearenses sofrem com a estiagem, processo que é consequência da redução, atraso ou ausência de chuvas; reconhecimento foi feito pela Defesa Civil Nacional

20:34 | Fev. 03, 2023

Por: Gabriela Almeida
Foto de apoio ilustrativo: municípios cearenses enfrentam a estiagem (foto: JÚLIO CAESAR.)

A Defesa Civil Nacional reconheceu, nesta sexta-feira, 3, a situação de emergência em 27 cidades brasileiras atingidas por desastres naturais. Entre os municípios citados, dois são cearenses, sendo eles Cedro e Itapagé, que sofrem com o período de estiagem— processo que é consequência da redução, atraso ou ausência de chuvas. Portarias foram publicados no Diário Oficial da União (DOU).

De todas as cidades que tiveram o reconhecimento federal, 18 enfrentam estiagem. Dessas, 15 estão situadas no Rio Grande do Sul, sendo elas: Araricá, Cacequi, Capitão, Chiapetta, Guarani das Missões, Mato Queimado, Morro Redondo, Pinheirinho do Vale, Roque Gonzales, Santo Augusto, Taquari, Tiradentes do Sul, Três Palmeiras, Triunfo e Turuçu.

No Nordeste, sofrem com a estiagem os municípios: Cedro e Itapagé, no Ceará; e Águas Belas, em Pernambuco. Já a cidade de Pedras de Maria da Cruz, em Minas Gerais, enfrenta a seca, período caracterizado por "uma ausência de chuvas mais prolongada do que a estiagem".

Registraram chuvas intensas as cidades: Campanário, Comercinho, Conceição de Ipanema e Novo Oriente de Minas, todas em Minas Gerais; Jacobina e Mirante, na Bahia; Itaocara, no Rio de Janeiro; e Itapema, em Santa Catarina.

Solicitação de recursos federais para ações de Defesa Civil

 

As cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública que tiverem o reconhecimento da Defesa Civil Nacional estão "aptas a solicitar recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para atendimento à população afetada".

Entre as ações que podem ser feitas pelo órgão, estão: socorro, assistências às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada.

Solicitações são feitas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). A equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados e, mediante aprovação, é "publicado uma portaria no DOU com o valor ser liberado".