Pefoce coleta DNA de 90% dos internos no sistema prisional cearense

O trabalho de coleta é realizado através do Núcleo de Perícias em DNA Forense da Perícia Forense do Estado do Ceará

Segundo a Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), cerca de 90% dos internos condenados no sistema prisional cearense já participaram da coleta de DNA para bancos genéticos. O trabalho é realizado pela Pefoce, através do Núcleo de Perícias em DNA Forense (NUPDF).

O material genético coletado integra os bancos genéticos nacionais, usados para auxiliar em investigações criminais e descobrir a autoria de crimes até então sem solução. Essas informações podem ser acessadas e compartilhadas entre autoridades policiais de diferentes unidades da Federação após instauração do inquérito.

Na última sexta-feira, 13, a Pefoce participou de reunião com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) para dar continuidade ao trabalho de coleta. As instituições ainda devem determinar um protocolo para a coleta de material genético de novos internos e estabelecer os fluxos de coleta dos condenados para 2023.

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Os dados coletados pelos bancos genéticos são sigilosos e não podem conter traços somáticos ou comportamentais dos internos. Informações genéticas de cada interno são excluídas após a prescrição do crime cometido.

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