Pelo menos 40 hospitais devem passar a fazer cirurgias eletivas no Interior do CE

Secretaria da Saúde vai credenciar hospitais públicos, filantrópicos e privados que podem realizar cirurgias eletivas no Interior e na Capital, conforme a titular da pasta, Tânia Mara

Pelo menos mais 40 hospitais devem passar a realizar cirurgias eletivas no Interior do Ceará. "Zerar" a fila é uma meta desde a gestão estadual passada. A secretária Estadual da Saúde, Tânia Mara, pontua os principais desafios para atingir o objetivo além de ampliar as unidades que façam as cirurgias, melhorar burocracias do processo e a regulação da fila.

Cerca de 60 mil pessoas aguardam na fila, contando com a rede estadual e a municipal de Fortaleza. Ocorre que o número não é preciso. Cálculo não considera quando um paciente dá entrada em um procedimento em mais de um hospital, por exemplo. Ou os que não precisam mais da cirurgia. 

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

Cirurgias gerais, como de vesícula e de hérnias são algumas das mais procuradas. Bem como as cirurgias urológicas e ortopédicas. No ano passado, foram realizadas 31 mil cirurgias por meio do programa Cirurgia 24 horas, conforme a gestora.

Além das unidades públicas, hospitais filantrópicos e privados também devem participar. Em paralelo à iniciativa do Ceará, o Estado aguarda orientação do Ministério da Saúde sobre um mutirão a nível nacional.

"Eu estou com uma equipe concentrada na questão da regulação da fila pra gente realmente ter uma fila verdadeira, fiel, sem duplicidades. A fila é muito dinâmica. Entra e sai paciente todo dia. Zerar é difícil por causa dessa entrada e saída. Mas se a gente conseguir chega ao mínimo possível, a gente já está conseguindo uma excelente meta", explica Tânia Mara. 

Além de credenciar as unidades, é necessário verificar quais têm condições de realizar as operações. "Para a população fazer sua cirurgia eletiva que, às vezes, são cirurgias de média complexidade. Pode fazer no hospital do Interior sem grande necessidade de maior complexidade", analisa.

A gente tem que ver qual a capacidade técnica de cada hospital. "Cirurgias de alta complexidade, a gente só pode fazer em hospitais que tem estrutura de UTI. Então, tudo isso a gente avalia pra dizer: esse hospital vai fazer cirurgia X esse vai fazer cirurgia Y", detalha.

Capacitação de profissionais da Saúde e deve ser prioridade

Um ponto que está no radar da gestora e também deve ser prioridade nos próximos anos é cuidar dos "recursos humanos" da Saúde. "A gente tem que se preocupar sempre com a melhoria de condições de trabalho para nossos profissionais, nossos colaboradores, assim como um pagamento correto e adequado para o que eles estão realizando. E capacitação é importante, a gente tem que reciclar", amplia a secretária.

Outra questão é a inovação digital. "A gente sabe que tem especialistas que a gente não consegue levar para o interior, mas a telemedicina chega", frisa. Uma ferramenta que pode mudar a dinâmica de atendimento é o "registro eletrônico, uniforme, padrão".

"Se a gente conseguir estabelecer um prontuário eletrônico em todo o estado do Ceará onde o paciente é atendido lá no interior de Jardim, por exemplo, vai estar lá no prontuário eletrônico. Se ele chegar com o atendimento aqui em Fortaleza, a gente tem acesso àquelas informações. Isso é muito bom. Porque você otimiza o atendimento, você já sabe quais foram os exames que ele já já fez", detalha.

"O prontuário eletrônico único seria uma grande realização e até um grande sonho que eu tenho de estabelecer no estado do Ceará todo. Isso seria uma grande conquista, né?", prospecta. 

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

saude ceara secretaria da saude do ceara tania mara

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar