Órgãos assinam termos sobre inclusão no mercado de mulheres em situação de violência

Além de capacitá-las, a medida também vai articular uma rede de proteção que assegure a integridade física das vítimas de violência

09:20 | Dez. 03, 2022

Por: Marcelo Teixeira
Órgãos assinaram termos que favorece mulheres vítimas de violência a entrarem no mercado de trabalho (foto: Divulgação/Tribunal de Justiça do Ceará)

A Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos do Ceará (SPS) assinou, na manhã dessa sexta-feira, 2, dois termos de cooperação técnica com Tribunal de Justiça, Ministério Público, Prefeitura de Fortaleza e Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT). Os documentos visam atribuir orientações de inserção no mercado às mulheres vítimas de violência.

Além de capacitá-las, a medida também vai articular uma rede de proteção que assegure a integridade física das vítimas.

“Estamos reforçando o compromisso do Governo do Estado com as mulheres em situação de violência, e ao assinar estes dois termos, abrimos ainda mais as portas de oportunidades para que estas mulheres reconstruam suas vidas e tenham sua integridade física respeitada”, destacou a titular da SPS, Onélia Santana.

A presidente do Tribunal de Justiça, Nailde Pinheiro, por sua vez, disse estarem firmando um compromisso que irá trazer “um salto de qualidade”, nos serviços oferecidos às mulheres em situação de violência.

“Tenho certeza de que os resultados desta parceria serão muito positivos para as mulheres cearenses”, ressaltou a desembargadora. A ideia é ampliar a prevenção, proteção e garantia dos direitos das mulheres em situação de violência, bem como o combate à impunidade dos agressores.

Para o presidente do IDT, Wladyson Viana, a geração de renda é um determinante social da qualidade de saúde, educação, habitação, sobretudo, quando se trata de mulheres em situação de vulnerabilidade.

“Nós já temos um trabalho para proporcionar oportunidades no mercado de trabalho para que estas mulheres possam exercer uma cidadania plena e conquistar sua independência financeira para cuidar de suas famílias com dignidade”, concluiu.