Hemoce recebeu mais de 100 mil doações de bolsas de sangue em 2021

Ligado à Secretaria de Saúde do Ceará, o Hemoce é responsável pelas demandas de transfusão de quase 500 unidades de saúde e toda a rede do Sistema Único de Saúde no Estado

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) recebeu mais de 100 mil doações de sangue em 2021. O equipamento, ligado à Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), completou 39 anos na última quarta-feira, 23.

O Hemoce é responsável pelas demandas de transfusão de quase 500 unidades de saúde e toda a rede de hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado.

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Também no ano passado, o Hemoce enviou bolsas de sangue para atender a demanda de outros estados do Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, o equipamento responde por aproximadamente 50% da necessidade do Plano Nacional de Contingência de Sangue.

O órgão também é responsável pelos cadastros para doadores de medula óssea, sendo referência no atendimento de pacientes com problemas de coagulação sanguínea e com doenças que afetam a produção de hemoglobinas, oferecendo também diagnósticos clínicos e laboratoriais.

Doação de Medula Óssea

O Ceará conta com mais de 200 mil voluntários que podem ser doadores de medula óssea cadastrados pelo Hemoce, tornando o Ceará o Estado com maior banco de doações das regiões Norte e Nordeste. Além do cadastro, o equipamento também realiza a coleta de células de medula óssea.

Desde 2012, 98 procedimentos do tipo foram realizados no Estado, sendo 12 deles feitos neste ano.

Inovações

Neste ano, o Hemoce recebeu a acreditação da Associação Americana de Avanços do Sangue e Bioterapias, sendo a primeira unidade da região a receber a certificação.

O Programa de Acreditação é uma parceria com a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular que reconhece os procedimentos e serviços oferecidos pelos hemocentros com alta qualidade e garantindo segurança e atendimento adequado aos pacientes e doadores.

Também em 2022, o equipamento começou a enviar plasma sem uso em transfusões para a indústria.

Com isso, os componentes são encaminhados para a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia, onde são convertidos em hemoderivados como albumina, imunoglobulina, complexo protrombínico, fator de von Willebrand, fator VIII e fator IX de coagulação, que são parte essencial do tratamento de pacientes do SUS.

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