Hospital Albert Sabin atende 430 crianças e adolescentes em tratamento contra câncer

Instituição conta, inclusive, com uma comissão de cuidados paliativos para cuidar de casos em que a cura do paciente não é viável

No Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), que é referência no Ceará em tratamento de cânceres infantojuvenis, cerca de 430 crianças e adolescentes estão em tratamento. O dado é lembrado nesta quarta-feira, 23 de novembro, Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil. De forma humanizada, os jovens atendidos pela Instituição recebem tratamento de quimioterapia e internação.

No Hias, esses pacientes são atendidos no Centro Pediátrico do Câncer (CPC), onde os casos suspeitos são investigados e acompanhados. De segunda a sexta-feira, preferencialmente das 7h às 13h, o Ambulatório de Diagnóstico Precoce acolhe, por ordem de chegada, pacientes de todo o Ceará encaminhados por profissionais de qualquer nível de atenção à saúde.

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Segundo Artur Moraes, coordenador médico da unidade de internação do CPC, o Hospital conta com 34 leitos voltados para esses casos, além de 24 vagas de quimioterapia sequencial e da atuação do hospital-dia. "Nosso grande trunfo consiste, também, na Unidade de Terapia Intensiva exclusiva para pacientes oncológicos. Isso nos permite acompanhar devidamente situações mais graves”, diz o oncologista.

Em casos em que, infelizmente, uma cura completa já não é viável, a Instituição também conta com comissão de cuidados paliativos junto dos pacientes e seus familiares. “Nós garantimos todo o suporte necessário à manutenção da qualidade de vida”, pontua o médico Artur Moraes.

No Ceará, cerca de 200 pessoas de zero a 18 anos são anualmente diagnosticadas com a patologia. No Albert Sabin, os tipos de câncer mais comum na infância se tratam de leucemias agudas, seguidas pelos tumores de sistema nervoso central e pelos linfomas.

Humanização

 

Como forma de celebrar a conclusão do tratamento de crianças e adolescentes com câncer, o Hias instalou, em abril deste ano, o Sino da Esperança. A ação faz parte da premissa da humanização da Instituição, que está inserida dentro do projeto Navegar, desenvolvido para garantir acolhimento e orientação a pacientes e familiares em diversas perspectivas.

Após a conclusão do tratamento e a recuperação do paciente, o Ambulatório de Efeitos Tardios do Hias do Câncer oferece o acompanhamento integral. “Quando se conclui o tratamento, uma nova ambiência se torna necessária. Após a alta, todas as crianças seguem em monitoramento para a identificação precoce de qualquer sinal que demande atenção. Além disso, atravessar a rua da Esperança (no entorno do Hias) é muito simbólico. Trata-se do início de uma nova fase”, contextualiza a coordenadora do serviço de Onco-hematologia, Selma Lessa.

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