Morre a desembargadora Francisca Adelineide Viana; TJCE decreta luto de três dias

A desembargadora Francisca Adelineide Viana morreu na tarde desta quinta-feira, 22. A magistrada integrava o quadro do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) desde 1981. A presidência do Órgão decretou luto oficial de três dias no âmbito do Poder Judiciário cearense.

Conforme o Anuário do Ceará, a desembargadora se formou em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC), ingressou na magistratura como juíza substituta da Comarca de Guaraciaba do Norte. Sendo em seguida promovida para as comarcas de Milagres e Juazeiro do Norte e removida para a de Brejo Santo.

Em 1991, foi para a 2ª Vara Criminal de Fortaleza. Foi juíza auxiliar da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua. Coordenou as varas de Execuções Criminais, de Tráfico e Uso de Substâncias Entorpecentes, de Trânsito e do Júri. Presidiu a 6ª Turma Recursal do Tribunal Dolor Barreira. Atuou como juíza eleitoral.

Adelineide presidiu a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar. Foi gestora das Metas da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública no Estado. Atuou como supervisora do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e representou o TJCE na Presidência do Comitê de Governança do Programa Tempo de Justiça, iniciativa interinstitucional do Pacto por um Ceará Pacífico.

Judiciário cearense se manifesta

“Foi com tristeza que recebemos essa notícia. O Judiciário cearense perde, hoje, uma grande magistrada, que sempre desempenhou o seu papel com compromisso e dedicação. A desembargadora Adelineide Viana era extremamente trabalhadora, amiga, proba, que honrou a toga durante os 40 anos que exerceu a nobre missão de julgar”, relatou em nota a presidente do Tribunal, desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira.

“Lamento e sinto muito o falecimento prematuro da estimada Adelineide Viana. Ela era exemplar, como pessoa e magistrada. Íntegra, vocacionada, operosa e amiga. Deixará grande lacuna na magistratura, no TJCE e na sociedade local”, disse em nota o vice-presidente do Tribunal, desembargador Abelardo Benevides.

“É uma perda profundamente lamentável. A Justiça do Ceará perde uma grande colega e uma profissional exemplar, que teve a sua vida pautada na ética e no compromisso social”, ressaltou em nota o corregedor-geral da Justiça, desembargador Paulo Airton Albuquerque Filho.