Varíola dos macacos: Presídios do CE têm 3 primeiros casos confirmados e 15 sob investigação
Registros aconteceram em cinco unidades prisionais. Visitas aos presos infectados ou com sintomas estão suspensasAs secretarias da Administração Penitenciária (SAP) e da Saúde do Ceará (Sesa) confirmaram, nesta sexta-feira, 16, os três primeiros casos de varíola dos macacos (monkeypox) entre detentos do Sistema Penitenciário cearense.
Outros 15 internos estão sob suspeita e se encontram em monitoramento, com rotinas diferenciadas dos demais apenados das unidades prisionais.
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O POVO havia divulgado a suspeita sobre esses três primeiros casos no último dia 25 de agosto. Com os primeiros sintomas, os internos haviam sido isolados dos demais como medida preventiva enquanto a investigação laboratorial e sintomatológica era realizada.
Atualmente são cinco unidades prisionais com casos notificados de monkeypox no estado: Unidade Prisional Professor Olavo Oliveira II (UPPOO II), Unidade Prisional Professor José Sobreira de Amorim, Unidade Prisional Professor Clodoaldo Pinto (UP-Itaitinga2), Unidade Prisional Professor José Jucá Neto (UP-Itaitinga3) e Unidade Prisional Desembargador Francisco Adalberto de Oliveira Barros Leal (UP-Caucaia).
Segundo o cenário epidemiológico divulgado na última sexta-feira, 16, foram notificados 20 casos, todos com coleta de amostra para exames laboratoriais, sendo:
- 15 suspeitos e em monitoramento por um período de 21 dias;
- Dois casos confirmados na Unidade Prisional Professor Clodoaldo Pinto (UP-Itaitinga2);
- Um caso confirmado na Unidade Prisional Professor José Jucá Neto (UP-Itaitinga3); e
- Dois casos descartados.
Os pacientes confirmados seguem em isolamento, sem agravamento do quadro, de acordo com as secretarias.
Em nota, a SAP informou que, mediante os casos suspeitos, está suspensa a visitação aos apenados suspeitos/confirmados (incluindo a cela de contatos), sendo repassado todo quadro clínico do mesmo aos seus familiares através do serviço social da Unidade Prisional.
A pasta comunicou, ainda, que "adota diuturnamente medidas preventivas como isolamento e desinfecção de ambientes e superfícies em casos suspeitos/confirmados. Além do rastreamento, diagnóstico e monitoramento aos casos suspeitos e contatos de Monkeypox nas Unidades Prisionais, seguindo todos os protocolos definidos pela Sesa".
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