Mais cearenses têm acesso à internet, mas número ainda é menor que média nacional
Percentual de domicílios no Estado com internet é de 85,9%, crescimento de 29.2 pontos percentuais em comparação com 2016, mas abaixo da média nacional de 90%O número de domicílios que têm acesso à internet no Ceará cresceu nos últimos anos, mas ainda é menor que a média de todos os estados do Brasil. De 2016 a 2021, cresceu em 29.2 pontos percentuais (p.p) o número de domicílios particulares permanentes no Estado com acesso à rede mundial de computadores.
Apesar de 85,9% das residências cearenses terem acesso à internet, o número é menor que os 90% da média nacional.
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Os números são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua: Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) 2021 e foram divulgados nesta sexta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números são referentes ao quarto trimestre de 2019.
A pesquisa ainda mostrou que o Ceará foi o terceiro estado com o maior crescimento no acesso à internet no Brasil entre 2016 e 2021, estando atrás apenas de Maranhão (que cresceu 33,8 pontos percentuais) e Alagoas (cresceu 30 p.p).
No início da série, em 2016, o Ceará era o quarto estado com menor número de acessos à internet, atrás apenas de Alagoas, Piauí e Maranhão. Cinco anos depois, o Estado subiu quatro posições, sendo agora o 20º no ranking.
Em todo o País, o número de residências com acesso à internet saiu de 70,9% em 2016 para 90% em 2021.
O aumento é explicado, em parte, pelo acelerado crescimento da utilização da Internet nos domicílios da área rural. “De 2019 para 2021, o percentual de domicílios em que a Internet era utilizada passou de 88,1% para 92,3%, em área urbana, e aumentou de 57,8% para 74,7%, em área rural”, aponta a PNAD.
A pesquisa ainda mostrou que, basicamente, três motivos explicam a ausência de internet nos lares do País: “falta de interesse em acessar a Internet” (29,3%), “serviço de acesso à Internet era caro” (28,8%) e “nenhum morador sabia usar a Internet “(27,1%) representam 85,2% dos 7,3 milhões de domicílios brasileiros sem internet.
O IBGE também constatou que, em quase todos os domicílios com internet no Brasil, o acesso se dá com smartphones: 99,5%. Em seguida, vem o acesso via televisão (44,4%), computador (42,2%) e tablet (9,9%).
Foi a primeira vez que na PNAD Contínua TIC o uso de televisões superou o de microcomputadores para acesso à internet.
Por fim, a pesquisa identificou que conversar por chamadas de voz ou vídeo se tornou a função mais usada pelos brasileiros na internet.
Sendo citado por 95,7% dos pesquisados, superou, pela primeira vez, “enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail”. Pessoas que utilizam a Internet para assistir a vídeos, — inclusive programas, séries e filmes — somaram 89,1%.
“A investigação da utilização pessoal da Internet, por qualquer meio e em qualquer local, abrangeu as pessoas de 10 anos ou mais de idade e focou na sua ocorrência pelo menos em algum momento, no período de referência dos últimos três meses, que foram os últimos 90 dias que antecederam a data da entrevista no domicílio”, informou o IBGE.
Além do acesso à internet, a PNAD Contínua TIC 2021 mediu vários indicadores sobre uso de televisão, computadores, telefones fixos, tablets e celulares. Clique aqui para ter acesso aos números na íntegra.
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