Comunidades cearenses interdidam CE-040 em protesto por melhores condições sociais

Solicitação de audiência com a governadora Izolda já tinha sido emitida no último dia 16 de agosto

14:20 | Set. 12, 2022

Por: Lara Vieira
Protestos foram realizados em Caucaia, Crateús e Fortim (foto: Divulgação OPA)

Comunidades e organizações não governamentais e sindicais do Ceará realizaram protesto reivindicando necessidades básicas para a população vulnerável. As manifestações, realizadas nesta segunda-feira, 12, ocorreram em algumas rodovias estaduais, como a CE-040 e a CE-187. Os manifestantes bloquearam as vias com pneus. Em carta aberta, as organizações cobraram por uma audiência com a governadora Izolda Cela.

As manifestações ocorreram em Caucaia, Crateús e Fortim. A Polícia Militar do Ceará (PMCE) informou que viaturas foram enviadas à CE-040, no km 125, entrada principal de Fortim, devido a manifestações realizadas no local.

"A desobstrução das vias já foi realizada. O fluxo de veículos mantém-se normal. As equipes continuam no local apenas para garantir a ordem. Não houve resistência por parte dos manifestantes. A manifestação ocorreu pacificamente", informou a PM.

Segundo a organização, a CE-085 também já encontra-se normalizada, e o fluxo de veículos segue normal.

Os protestos levaram o lema “Nem mito, nem medo. Porque, quando a fome dói, só a luta dá o jeito”. Os manifestantes reivindicaram pela regularização de terras no Estado.

“Entre tantas dificuldades que passamos, duas nos afligem mais que tudo: a falta de moradia e a carestia. Estamos falando de sobrevivência, entende? De mulheres - como a senhora -, de crianças e idosos, de mães e pais. Estamos falando de vida ou morte”, diz a carta aberta direcionada à governadora, assinada por 22 comunidades cearenses. além de oito organizações e sindicatos.

Confira o documento na íntegra

Segundo a Organização Popular (OPA), em publicação nas redes sociais, no último dia 16 de agosto, uma outra carta foi enviada para à governadora Izolda Cela solicitando uma audiência.

“Recebemos ofício da parte de uma de suas secretarias. O documento nada dizia sobre a audiência pretendida pelas comunidades”, informou a Organização.

O POVO entrou em contato com a Casa Civil do Ceará quanto às reivindicações. A matéria será atualizada quando a demanda for respondida.