Monkeypox: 10,4% dos casos suspeitos foram confirmados no Ceará

Estado tem 68 casos confirmados, sendo 66 em homens e dois em mulheres, conforme boletim da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) publicado nesta sexta-feira, 2

O Ceará soma 654 notificações de monkeypox, das quais 10,4% tiveram resultado positivo para o vírus. São 68 casos, sendo 66 em homens e dois em mulheres. Dos casos sob suspeita, 274 (41,8%) já foram descartados. Outros 27 (4,1%) foram classificados como prováveis e 285 (43,5%) como suspeitos, totalizando 312 casos ainda em investigação.

Cenário foi atualizado em boletim da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) publicado nesta sexta-feira, 2. Os sinais e sintomas mais relatados nos casos confirmados foram erupção cutânea, observada em 76,5% dos pacientes, febre em 61,8% e adenomegalia (inchaço dos gânglios ou ínguas) em 39,7%. 

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Dos dez municípios que confirmaram casos para monkeypox no Ceará, três — Caucaia, Maracanaú e Sobral — apresentaram menos de um caso para cada 100 mil habitantes. Outros três municípios — Pacajus, Eusébio e Barbalha — apresentaram pelo menos um caso para cada 100 mil habitantes. Quatro municípios — Russas, Jijoca de Jericoacoara, Itaitinga e Fortaleza — apresentaram dois ou mais casos para cada 100 mil habitantes. 

Cuidados para evitar a transmissão

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com lesões de pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada ou objetos recentemente contaminados, tais como toalhas e roupas de cama.

"A transmissão por meio de gotículas geralmente requer contato mais próximo entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos pessoas com maior risco de infecção", detalha.

A maioria dos casos apresenta sintomas leves e moderados. Até o dia 31 de agosto, foram notificados 19.960 casos de Monkeypox no País. Destes, 5.037 (25,2%) casos foram confirmados em 24 unidades federadas do Brasil.

Uma pessoa pode transmitir a doença desde o momento em que os sintomas começam até a erupção ter cicatrizado completamente e uma nova camada de pele se forme. Adicionalmente, mulheres grávidas  podem transmitir o vírus para o feto através da placenta. 

A pasta frisa que o período de incubação da doença é em torno de seis a 16 dias, podendo chegar a 21 dias.

  • A manifestação cutânea típica é do tipo papulo vesicular, precedido ou não de febre de início
    súbito e de linfadenopatia (inchaço dos gânglios);
  • Outros sintomas incluem febre, cefaleia, artralgia, astenia, adenomegalia, dores musculares,
    dores nas costas, dor de garganta, calafrios, náuseas, vômitos, linfadenopatia local e generalizada, conjuntivite, tosse, fotossensibilidade, sinais hemorrágicos, proctite e edema peniano;
  • Os casos recentemente detectados apresentaram uma preponderância de lesões nas áreas genital e anal e acometimento de mucosas (oral, retal e uretral);
  • As lesões em pênis têm sido comuns em casos de parafimose. As erupções podem acometer regiões como face, boca, tronco, mãos, pés ou qualquer outra parte do corpo, incluindo as regiões genital e anal;
  • Na pele, podem aparecer manchas vermelhas sobre as quais surgem vesículas (bolhas) com secreção;  posteriormente, essas vesículas se rompem, formam uma crosta e evoluem para a cura;
  • A dor nestas lesões pode ser bastante intensa, devendo ser observado e manejado de forma adequada.

 

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