Número de mortes violentas no Ceará cai 6% em relação a 2021
Caucaia apresentou redução de 39% nos sete primeiros meses em relação ao ano passado. Levantamento compara os sete primeiros meses do ano
16:20 | Ago. 09, 2022
O número de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) caiu 6% em relação ao ano passado nos primeiros sete meses do ano. Entre janeiro e julho de 2021, foram 1.962 mortes violentas, e, no mesmo período deste ano, os casos diminuíram para 1.738. Os dados são da Superintendência de Pesquisa e Estratégia da Segurança Pública (SUPESP-CE).
Balanço aponta uma tímida redução, no entanto, houve aumento de 20% de junho para julho deste ano, no número de mortes: de 214 para 257 casos.No último mês de julho, 263 pessoas foram mortas neste ano, enquanto no mesmo mês de 2021 foram 257 casos, uma redução de 2%.
Os números também mostram os índices de mortes violentos por área. A Área Integrada de Segurança (AIS) que apresentou mais mortes foi a AIS 3, que abrange os bairros Messejana, Ancuri, Pedras, Barroso, Jangurussu, Conjunto Palmeiras, Curió, Lagoa Redonda, Guajeru, São Bento, Paupina, Parque Santa Maria e Coaçu; foram 121 casos entre janeiro a julho nesta AIS.
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Caucaia tem redução de 39% nas mortes violentas
Na região Metropolitana de Fortaleza (RMF), Caucaia lidera no número de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), com 105 casos, seguido da AIS 13, que compreende Eusébio, Aquiraz, Pindoretama e Cascavel, com 98 casos.
A comparação com 2021 mostra que em relação ao ano passado, Caucaia, no mesmo período de janeiro a junho, teve 173 mortes. Este número, em 2022, caiu para 105, uma redução de 39%, a mais expressiva na RMF.
Maracanaú teve 79 mortes, e na AIS 25, que abrange Itaitinga, Horizonte, Pacajus e Chorozinho, foram registradas 73 mortes violentas.
A AIS 23, com Paracuru, São Luis do Curu, São Gonçalo do Amarante e Trairi, registrou 49 casos; apresentando o menor número da RMF, a AIS 24, que engloba Maranguape, Pacatuba e Guaiuba, teve 45 CVLIs.
Maracanaú teve 67 casos entre janeiro a julho de 2021, mas este ano teve aumento das mortes para 79, um percentual 17% maior em relação ao ano passado.