Homem é preso suspeito de produzir vídeos de estupro de crianças no interior do CE

A operação "Escudo de Ouro 2" cumpriu mandado de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão em Barbalha e em Juazeiro do Norte

14:52 | Jun. 03, 2022

Por: Jéssika Sisnando
A operação da Polícia Federal foi deflagrada nesta sexta-feira, 3 (foto: Divulgação Polícia Federal)

Um suspeito de produzir vídeos de estupro de crianças e adolescentes e armazenar o material na internet foi preso na manhã desta sexta-feira, 3, durante uma operação da Polícia Federal (PF) em Barbalha e em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará. A operação "Escudo de Ouro 2" cumpriu mandado de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão. 

Além do combate à exploração sexual e estupro de vulneráveis (vítimas menores de 14 anos), crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescentes, a operação também tinha objetivo de impedir crimes que consistem na produção, armazenamento e divulgação de imagens de pornografia infantil na rede mundial de computadores.

Ao todo, 12 policiais federais atuaram na operação nesta sexta-feira, 3.

Segundo a Polícia Federal, as investigações começaram em maio de 2022. A partir dos dados coletados e analisados, foram levantados indícios de que o suspeito explorava sexualmente e estuprava crianças, além de produzir e armazenar vídeos e fotos de pornografia infantil.

"As imagens e os vídeos foram armazenados em servidor de internet nos Estados Unidos, tendo havido cooperação internacional no combate ao crime", informa nota da PF.

As vítimas e os familiares delas foram encaminhados para atendimento psicossocial. O Ministério Público do Ceará (MPCE) colaborou na operação, e as investigações seguem para análise do material apreendido, identificação de outras vítimas e participação de terceiro nos crimes.

Conforme a Polícia Federal, o investigado poderá responder por vários crimes, como estupro de vulnerável, produção, armazenamento e divulgação de imagens com cenas de abuso sexual infantil na internet. Caso seja condenado, poderá cumprir penas superiores a 31 anos de reclusão.