Varíola dos macacos: veja definições de casos, de acordo com nota de alerta do Ceará

Secretaria da Saúde do Ceará emitiu parâmetros para casos suspeitos, prováveis, confirmados e descartados

10:56 | Mai. 30, 2022

Por: Redação O POVO
Vírus da varíola do macaco (foto: AFP PHOTO / RKI / Andrea Maennel / Andrea Schnartendorff)

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) emitiu nota de alerta sobre a varíola dos macacos. O documento tem o papel de reforçar o monitoramento de casos suspeitos e a rápida notificação dos mesmos. Se houver casos suspeitos no Ceará, eles deverão ser notificados em até 24 horas à Rede de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública (CIEVS). No Brasil ainda não foi notificado nenhum caso.

No dia  dia 7 de maio a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA) reportou oprimeiro caso de Monkeypox (varíola dos macacos). A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que medidas como distanciamento físico, uso de máscaras e higienização frequente das mãos em aeroportos e aeronaves são importantes para combater as formas de transmissão da doença. O órgão informou ainda que mantém-se alerta e vigilante quanto ao cenário epidemiológico nacional e internacional e está acompanhando os dados disponíveis e a evolução da doença.

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Veja das definições de casos suspeitos, prováveis confirmados e descartados:

 


Caso suspeito: Pessoa de qualquer idade que apresente início súbito de febre (>38,5 ºC), adenomegalia e erupção cutânea aguda inexplicável E que apresente um ou mais dos seguintes sinais ou sintomas: dor nas costas, astenia, cefaleia, E excluindo as doenças que se enquadram como diagnóstico diferencial* E/OU qualquer outra causa comum localmente relevante de erupção vesicular ou papular. *varicela, herpes zoster, sarampo, zika, dengue, Chikungunya, herpes simples, infecções bacterianas da pele, infecção gonocócica disseminada, sífilis primária ou secundária, cancróide, linfogranuloma venéreo, ranuloma inguinal, molusco contagioso (poxvirus), reação alérgica (como a plantas).

 


Caso provável: Pessoa que atende à definição de caso suspeito E um ou mais dos seguintes critérios: ter um vínculo epidemiológico (exposição próxima e prolongada sem proteção respiratória; contato físico direto, incluindo contato sexual; ou contato com materiais contaminados, como roupas ou roupas de cama) com um caso provável ou confirmado de Monkeypox, desde 15 de março de 2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas OU histórico de viagem para um país endêmico ou com casos confirmados de Monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas.

 


Caso confirmado: Pessoa que atende à definição de caso suspeito ou provável que é confirmado laboratorialmente para o vírus da Monkeypox por teste molecular (qPCR e/ou sequenciamento).

 


Caso descartado: Pessoa que não atende aos requisitos necessários à sua confirmação
como uma determinada doença