Mortes de policiais no Ceará e de homem em "câmara de gás" fazem PRF avaliar padrões de abordagem
órgão também vai avaliar abordagens a pessoas com transtornos psiquiátricosMortes de policiais no Ceará e de homem em "câmara de gás" faz PRF avaliar padrões de abordagem. A informação foi dada pelo coordenador-geral de Comunicação Institucional da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Marco Territo, em mensagem divulgada pelo órgão na noite deste sábado, 28.
Territo destacou que uma das mudanças será a colaboração de especialistas para avaliarem os procedimentos operacionais e buscar aperfeiçoamento nos casos de abordagem de pessoas com transtornos mentais. Em Sergipe, Genivaldo de Jesus, 38, morto asfixiado em uma "câmara de gás" dentro da viatura da PRF, sofria com problemas psiquiátricos.
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No Ceará, o homem que atirou nos policiais Raimundo Bonifácio do Nascimento Filho e Márcio Hélio Almeida de Sousa, estaria em um surto psiquiátrico, vagando pela BR-116.
O coordenador-geral de Comunicação Institucional da PRF afirmou que o comportamento na abordagem feita pelos agentes do órgão a Genivaldo não condizem com as diretrizes ensinadas nos cursos de formação. A PRF se solidarizou com a família e amigos e afirmou não estar medindo esforços para colaborar com todas as investigações.
"Os procedimentos vistos durante a ação não estão de acordo com as diretrizes expressas em cursos e manuais da nossa instituição. Estamos estudando nossos procedimentos de formação, de aperfeiçoamento e operacionais para ajustar o que for necessário afim de prestar um serviço de excelência", destacou.
De acordo com Territo, a Corregedoria Geral da PRF está ativamente empenhada na apuração de todas possíveis incidentes envolvendo seus agentes. E ressalta que o órgão não compactua com qualquer afronta aos direitos humanos, sendo uma das instituições as quais mais atua diretamente nessa causa. Em seus cursos de formação policial, a disciplina Direitos Humanos é parte integrante de todas as 24 matérias.
"A PRF possui operações recorrentes com as temáticas de combate à pedofilia, enfrentamento ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas, dentre muitas outras ações. Na instituição, foi criado uma área específica para as operações nacionais de direitos humanos. Além disso, formamos 700 instrutores na Universidade da PRF, no curso de especialização a nível de pós-graduação, na área de pedagogia com ênfase na transversalidade de temas, em especial, o de direitos humanos", afirmou.