Ceará deve registrar chuva em todas as macrorregiões até sexta, 29
Todas as oito macrorregiões já alcançaram o valor considerado em torno da média histórica pela Funceme para o mês de abril. Nas últimas 24 horas, a maior chuva foi registrada em Ibicuitinga, município localizado na região de Jaguaribana
20:50 | Abr. 27, 2022
Deve chover em todas as macrorregiões do Ceará nos próximos dois dias, até esta sexta-feira, 29, de acordo com informações da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Conforme Bruno Rodrigues, meteorologista do órgão, os maiores acumulados serão registrados no Litoral, nesta sexta-feira, 29.
Segundo o órgão estadual, na quinta-feira, 28, o céu vai variar de nublado a parcialmente nublado com chuva em todas as macrorregiões, sendo isolada para o centro-sul do estado. Já na sexta, a previsão indica chuva isolada em todas as macrorregiões. Análise de satélite realizada na tarde desta quarta, 27, constatou a presença de nuvens associadas à chuva nas proximidades da faixa litorânea do Estado.
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Em geral, as chuvas previstas ocorrerão em virtude de áreas de instabilidade, bem como em razão de efeitos locais, sistema de brisa, temperatura, relevo e umidade. Considerando os dois dias, os volumes de chuva mais intensos são esperados para o Centro-Norte cearense.
Total de 79 municípios registraram chuva entre às 7 horas desta quarta-feira, 27, e o mesmo horário dessa terça-feira, 26. Ibicuitinga, cidade localizada na região de Jaguaribana, alcançou o maior índice do Estado, com marca de 41,2 milímetros (mm). Na sequência, Paramoti registrou a segunda maior chuva, com 34 mm.
No Litoral de Fortaleza, somente a Capital, entre os 17 municípios que compõem a macrorregião, registrou chuva, com índice de 0,5 mm no posto pluviométrico do bairro Castelão.
O Sertão Central e Inhamuns, historicamente uma das macrorregiões mais secas do Ceará, teve chuva em 13 municípios, entre eles Piquet Carneiro (30 mm) e Quixadá (16,6 mm).
A três dias para o fim de abril, todas as macrorregiões apresentam resultado classificado como em torno da média histórica pela Funceme. O Sertão Central e Inhamuns, contudo, é a região que apresenta o pior resultado, com quase 18% do índice considerado normal pelo órgão estadual.
O Maciço de Baturité, por outro lado, apresenta o melhor cenário e já ultrapassa a normalidade em 13,9%. Na Capital, o valor alcançado em abril já supera em 20% o esperado para o mês.