Corpo de Bombeiros apaga mais de mil incêndios em 2021 no Ceará
Curto-circuito causados por ventiladores e aparelhos de ar-condicionado são os principais responsáveis pelo surgimento de incêndio nas residências
14:30 | Abr. 15, 2022
O Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE) apagou, em 2021, 1020 incêndios em residências. Do total, foram 815 incêndios em residências unifamiliares e 205 em moradias multifamiliares. De acordo com o Corpo de Bombeiros, residências unifamiliares são construções únicas, enquanto as multifamiliares podem ser duas casas ou um conjunto de apartamentos.
O número é um pouco menor que o registrado em 2020, quando foram apagados 1040 incêndios em residências. Porém, se comparado com 2019, houve um crescimento de 85 casos. Naquele ano, a corporação atendeu 935 ocorrências em residências em todo Estado.
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A corporação alerta para os perigos de incêndios em residências, uma vez que ele pode trazer riscos para as pessoas, animais de estimação e bens.
De acordo com a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), 80% dos incêndios em residências são causados por curto-circuito na rede elétrica, tendo ventiladores e aparelhos de ar-condicionado como um dos principais responsáveis pelo incidente.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, além dos ventiladores e ar condicionados, carregadores de celular, má utilização de tês e extensões, vazamentos de gás de cozinha, panelas esquecidas no fogão com o fogo ligado e velas acesas dentro das casas também são fatores que contribuem para o surgimento de focos de incêndio.
Como medidas de prevenção, a corporação sugere que, ao sair de casa, os moradores desliguem o registro do gás de cozinha, fazer manutenção da rede elétrica a cada cinco anos, não ligar vários aparelhos em um único ponto, não carregar celulares apoiando-os em sofás, camas ou colchões, desligando-o quando a carga estiver completa. Outra medida que pode ser adotada é fechar todas as portas e janelas da residência ao sair.
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