Ceará desobriga uso de máscaras em locais fechados

Equipamentos de saúde e transporte público continuam com uso obrigatório. Recomendação de uso é feita ainda para imunosuprimidos e gestantes

13:04 | Abr. 14, 2022

Por: Redação O POVO
Live foi realizada nesta sexta-feira, 14 (foto: Reprodução Redes Sociais)

A partir desta sexta-feira, 15, o uso de máscaras em locais fechados não será mais obrigatório no Ceará, com exceção dos equipamentos de saúde e do transposrte público.O anúncio foi feito pela governadora Izolda Cela nesta quinta-feira, 14. A liberação já havia sido antecipada pelo O POVO na quarta-feira, após a secretária executiva de Vigilância e Regulação da Sesa, Richristi Gonçalves, afirmar que a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) deveria votar a favor da flexibilização na reunião de hoje. 

De acordo com o titular da Sesa, Marcos Gadelha, os casos confirmados em Fortaleza estão muito baixos, "chegando a quase zero". Atualmente, conforme ele, a cada 100 exames, apenas um dá positivo. O cenário se repete no Ceará, a cada 100 pessoas, apenas 2 ou 3 apresentam exame positivo.

Izolda destacou a cobertura vacinal do Estado, com mais de 19 milhões de doses aplicadas, com 86% de cobertura com as duas primeiras doses e cerca de 60% em relação à terceira dose. 

O prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), também já havia falado sobre a liberação, afirmando que a Capital estaria perto da definição técnica sobre a liberação do uso de máscaras em ambientes fechados. "Eu acho que nós estamos no momento de celebrar, celebrar o fim da pandemia, se Deus quiser, ou se não o fim tecnicamente falando.Há cerca de um mês nós flexibilizamos ao ar livre sem máscara. (Estamos) quase chegando à definição técnica de liberar o uso em ambientes fechados. Nós temos os menores números de casos, zerando os casos de Covid e uma retomada do crescimento econômico", disse o prefeito em entrevista à Rádio O POVO CBN.

A obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos foi retirada ainda na gestão de Camilo Santana (PT), em 21 de março. A decisão se pautou nos baixos números de casos e transmissão da doença no Ceará.