Número de queimadas no Ceará cresce 159%, segundo dados da Enel
Ceará já alcançou a marca de 39.289 focos de incêndio desde o início deste ano, de acordo com o Sistema de Monitoramento e Alerta da Enel Distribuição Ceará
00:08 | Nov. 13, 2021
Os últimos 12 meses apresentaram um aumento superior a 159% no número de focos de queimadas em todo o Ceará, de acordo com o Sistema de Monitoramento e Alerta da Enel Distribuição Ceará. Com ventos fortes, altas temperaturas e baixa umidade, o Estado já alcançou a marca de 39.289 focos desde o início do ano, contra 15.123 no mesmo período do ano passado.
As cidades mais atingidas são Icó, com 2.696 focos de incêndio, Poranga, com 1.867, Crateús, com 1.515, Acopiara, com 955, e Boa Viagem, com 939. A maior parte dos incêndios está localizada nas macrorregiões Centro-Sul, Sertão de Crateús e Cariri, com 56% dos casos no total. Os dados são referentes ao período entre janeiro e outubro de 2020 e 2021.
No último dia 29 de outubro, foram registrados quase 2.563 focos, sendo o maior deste ano, seguido pelo último dia 26 do mesmo mês, com 2.193 focos. Outros 1.749 focos foram contabilizados em 28 de outubro também deste ano. O número de incêndios tem aumentado a cada mês, conforme expectativa, por conta do fim do período chuvoso e início do período mais seco.
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Queimadas em 2020
A Enel registrou um total de 34.353 focos de incêndios em todo o Ceará no ano passado, sendo outubro o mês com maior incidência, com 22.301 casos. Também com relação a 2020, a macrorregião Centro-Sul foi a mais afetada, somando 6.275 dos casos.
Os municípios com maiores registros foram Mombaça, com 1.313 focos de incêndios, Acopiara, com 1.251, Santa Quitéria, com 957, Icó, com 874, e Ipueiras, com 774. Os três dias em que houve um maior número de focos contabilizados também no ano passado foram em 11 de novembro, com 1268 focos, seguido de 13 de novembro, com 1.125 focos, e fechando com 30 de outubro, com 993 focos.
Orientação à população
De acordo com a Enel, originar incêndios em qualquer tipo de material, por menor que seja, próximo à rede elétrica pode, além de provocar o desligamento das cargas, danificar os equipamentos e até provocar danos estruturais, o que pode resultar em graves acidentes. Ainda, a maior parte das queimadas em áreas urbanas ocorre em lotes baldios onde há muita vegetação e, na maioria das vezes, acúmulo de lixo.
A limpeza dos terrenos e o descarte adequado de resíduos é essencial para evitar pequenos incêndios próximos à rede. Para comunicar ocorrências, solicitar serviços ou informações, a população pode entrar em contato com a distribuidora pela Central de Atendimento, pelo número 0800 285 0196, ou pelos perfis nas redes sociais Facebook e Twitter.
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