Curso de Medicina da Unilab começa em abril 2022, diz reitor

Liberação para funcionamento ocorrerá após visita da Comissão de Monitoramento de Escolas Médicas, entre 4 e 5 de outubro. Curso já conta com 20 profissionais docentes contratados

O curso de Medicina da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) está previsto para começar em abril de 2022. A informação é do reitor Roque Albuquerque, em entrevista para a rádio O POVO CBN, nesta quarta-feira, 29. Segundo o gestor, a Universidade apenas aguarda o parecer final da Comissão de Acompanhamento e Monitoramento de Escolas Médicas (Camem) para começar com os preparativos para o novo semestre letivo.

Segundo Roque Albuquerque, a visita de vistoria da Camem está prevista para acontecer entre os dias 4 e 5 de outubro, para verificar a estrutura que será frequentada pelo corpo estudantil. "Temos médicos, temos todo o corpo docente, temos laboratórios e salas, temos tudo que precisa e já está tudo pronto para iniciar. Poderíamos começar até hoje, mas já iniciamos com o semestre 2021.1. Em abril nós vamos ter o primeiro chamamento para iniciar nosso primeiro semestre do curso de medicina”, frisou o reitor.

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O coordenador do curso de medicina será o professor Ivan Coelho. Roque Albuquerque declarou, ainda, que a Universidade já conta com parte de seu corpo docente e técnico montado. Segundo ele, 20 profissionais já foram concursados para integrar o time de profissionais. Outros 60 médicos e 60 técnicos devem ser selecionados através de concursos futuros.

Segundo o reitor, o objetivo com a implantação do curso é que ele trabalhe com alta complexidade. Além disso, é esperado que a oferta de ensino desafogue a demanda de Fortaleza atendendo a região do Maciço de Baturité, Canindé e adjacências. O professor também declarou que, com o novo curso, dê-se continuidade com a implementação de um Hospital Regional, em parceria com a Unilab. "Será um hospital de alta complexidade, utilizando o curso de química, farmácia, enfermagem e medicina. Isso fará a gente preencher aquele vazio e (dar apoio a) Fortaleza, que tem uma demanda muito grande", disse Roque Albuquerque.

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