No 2º semestre do ano, queda de umidade relativa do ar é comum no Ceará
Áreas do Interior do Ceará apresentam umidade relativa do ar mais baixa se comparadas com Fortaleza, por exemplo, pois a proximidade com o mar premite que os valores não sejam tão baixos
20:58 | Set. 01, 2021
Devido ao fim do período de chuvas no Ceará, o segundo semestre do ano é mais propício à baixa umidade do ar, assim como o predomínio de céu claro com poucas nuvens, aumento de temperatura máxima e velocidade dos ventos. A umidade relativa e a temperatura do ar estão inversamente relacionadas uma a outra, de forma a se observar queda na umidade relativa do ar nos horários mais quentes do dia, principalmente no início da tarde.
No Interior do Estado, a redução da umidade é mais sentida, como em Tauá, onde a umidade mensal cai de 76% em abril para 42% em setembro, considerada menor taxa do ano. Já em Fortaleza, a proximidade do mar permite que os valores não sejam tão baixos, apresentando umidade relativa média de 71% em setembro.
Dessa forma, áreas do Interior do Ceará apresentam umidade relativa do ar mais baixa se comparadas ao litoral por conta da própria continentalidade, que significa distância do oceano, de acordo com Meiry Sakamoto, gerente de meteorologia da a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
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"Esses são valores climatológicos. No dia a dia, podem ser registrados valores extremos pontuais e momentâneos mais baixos ainda. Isso requer atenção, já que a condição de baixa umidade relativa do ar pode afetar a saúde", explica a meteorologista.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera estado de observação os níveis 40% a 31%, enquanto valores abaixo de 30% são considerados estado de atenção. Dessa forma, a OMS recomenda diminuir a exposição ao Sol, beber mais água e a realizar atividades físicas.
O Ministério da Saúde indica o aumento da hidratação também com suco natural e/ou água de coco. Quando a umidade do ar atinge marcas de 20% a 12%, é considerado estado de alerta.