Altas temperaturas e incidência de radiação solar marcam atual período no Ceará
Para esta sexta-feira, a Funceme prevê céu variando entre parcialmente nublado e claro em todas as regiões com possibilidade de chuva no Litoral Norte e na Ibiapaba.
11:54 | Jul. 30, 2021
A previsão da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) para o Ceará é de incidência de radiação solar e altas temperaturas neste período do ano. “O segundo semestre é caracterizado pela baixa nebulosidade, isso contribui para aumentar a incidência de radiação solar, daí as temperaturas máximas serem mais altas nessa época do ano”, explica Meiry Sakamoto, gerente de Meteorologia da Funceme. O comunicado foi feita nesta sexta-feira, 30.
A Funceme prevê para hoje, nos período da tarde e à noite, céu com poucas nuvens e temperatura variando entre 33° e 24°. Além disso, o céu deve variar entre parcialmente nublado e claro em todas as regiões com possibilidade de chuva no Litoral Norte e na Ibiapaba.
A gerente de Meteorologia também afirma que a temperatura do ar deve variar ao longo do dia. A média da temperatura máxima em julho no Estado deve chegar a 33 °C em Sobral e 29,5 °C, em Fortaleza. “Os valores mínimos são normalmente registrados em torno das 6 horas da manhã e a temperatura máxima é registrada por volta das 14 horas”.
Em 2021, temos registrado valores de médias da temperatura máxima que ultrapassaram 37 °C em diversas localidades, como Morada Nova, Jaguaruna, Barro, Jaguaribe e Redenção. Esses valores foram acima da média do período, mas a Funceme afirma que foram registros pontuais e não ocorreram de forma contínua.
Já nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, o frio chegou com intensidade. De acordo com os meteorologistas, uma frente fria com características de frente polar é responsável pela onda de frio.
Sakamoto afirma que frente fria é uma zona de transição entre uma massa de ar quente e outra de ar fio, que geralmente se forma em regiões de grande contraste térmico.
Às vezes as frentes frias alcançam o estado da Bahia, provocando a formação de áreas de estabilidade e chuva, inclusive no Ceará. A partir disso, a frente fria tende a se mover para o oceano. "Assim, seu deslocamento mais ao norte, acaba não acontecendo pelas próprias condições meteorológicas da região", finaliza Sakamoto.