Mulher é presa após se passar por produtora de Michel Teló e Luan Santana

Yoná Cunha Torres foi autuada em flagrante por estelionato e falsidade ideológica; ela dizia ser representante de Dudu Borges, produtor de artistas como Luan Santana, Gusttavo Lima e Michel Teló

02:18 | Jul. 22, 2021

Por: Isabela Queiroz
Imagem de apoio ilustrativo. Homem foi preso após matar esposa em Mombaça (foto: Barbara Moira)

Uma mulher suspeita de estelionato e falsidade ideológica foi presa na tarde desta quarta-feira, 21, no bairro Aldeota, em Fortaleza. Yoná Cunha Torres, de 49 anos, foi autuada em flagrante. Ela é investigada por aplicar golpes em artistas locais, se passando por funcionária de um produtor musical famoso no País.

Yoná afirmava ser representante de Dudu Borges. Borges é conhecido na indústria fonográfica como produtor de diversos artistas de sucesso, como Michel Teló, Gusttavo Lima e a dupla Bruno e Marrone. Ele deixou de atuar na área em 2017.

A ação foi realizada pela Polícia Civil do Ceará (PCCE), que foi acionada por uma das vítimas de Yoná. Ela encontraria a suspeita em um hotel para pagar R$ 20 mil, quantia que a falsa produtora dizia ser referente às taxas de patrocínio. A mesma vítima já havia pago R$ 80 mil para a suspeita há alguns meses.

Suspeitando se tratar de um golpe, ela registrou um Boletim de Ocorrência (BO) e o caso passou a ser investigado na Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) PCCE. Uma equipe da Polícia Civil abordou Yoná no hotel em que ela encontraria a vítima.

Representante de produtor afirmou que empresa não atua no Ceará

Na ação, os agentes estavam com um representante de Dudu Borges, que afirmou não conhecer a suspeita, e que o produtor não tinha atuação no Ceará. A Polícia Civil não identificou vínculo entre Yoná e a empresa de Borges. Parte do dinheiro que a suspeita recebeu e os documentos que ela assinava como representante da empresa foram apreendidos.

A mulher foi conduzida à DDF, onde foi autuada por estelionato e falsidade ideológica. Ela não tinha antecedentes criminais. O dinheiro foi devolvido à vítima e a Polícia Civil continuará as investigações para identificar outros suspeitos envolvidos no esquema criminoso.

Denúncias

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia.

As denúncias podem ser feitas ainda para (85) 3101-2505, da Delegacia de Defraudações e Falsificações. O sigilo e o anonimato são garantidos.

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