Empresário é indiciado por homicídio doloso pela morte da estudante Alana

O inquérito Policial foi concluído após depoimento de testemunhas e de trabalho investigativo, sendo remetido ao Poder Judiciário no inicio desta semana

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) indiciou o empresário David Brito de Farias por homicídio doloso (quando há intenção de matar) no caso da morte da estudante Alana Beatriz Nascimento de Oliveira, que completa um mês nesta quinta-feira, 21. O inquérito policial foi concluído após depoimento de testemunhas e de trabalho investigativo, sendo remetido ao Poder Judiciário no inicio desta semana.

De acordo com informações da Secretária de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a polícia realizou 21 oitivas (escutas) a testemunhas e anexou ao processo vários laudos periciais realizados pela Perícia Forense do Ceará (Pefoce). Dentre eles, estava um exame de eficiência balística que comprovava que a arma utilizada no crime estava em perfeito estado de funcionamento. 

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Ainda segundo pasta de segurança, o empresário foi indiciado na modalidade de dolo eventual, que ocorre "quando o indiciado, mesmo sem necessariamente querer o resultado da ação, assume o risco de produzi-lo". De acordo com o inquérito, no qual O POVO teve acesso, a irmã de David, que é suspeita de tentar dificultar a investigação, não será mais indiciada por fraude processual, devido a falta de provas.

O relatório também aponta que o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) solicitou a prisão temporária do empresário no dia 29 de março, mas a 4° vara do Júri de Fortaleza decidiu por deferir somente uma mandado de busca e apreensão. Determinação foi cumprida na última segunda-feira, 19.

Relembre o caso 

De acordo com investigações, a estudante foi a residência do empresário no dia 20 de março para assistir a uma live musical e acabou dormindo na residência, localizada no bairro Luciano Cavalcante, em Fortaleza. No dia seguinte, ela foi baleada dentro do local e veio a óbito, sendo David o principal suspeito.

O empresário prestou depoimento a polícia e afirmou que o tiro que matou a estudante foi acidental e disparado pela própria vítima. Uma nota encaminhada pelo advogado do suspeito afirmava que no dia do óbito não houve briga ou qualquer espécie de conflito entre Alana e David, e que ambos haviam se conhecido "há poucas horas".

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