Médico diz que seguiu "todas as normas técnicas" na cirurgia da influenciadora Liliane Amorim, que morreu após lipoaspiração
Liliane morreu no último domingo, 24, após complicações da cirurgia realizada no dia 9 de janeiro. O caso é investigado como "morte suspeita" pela Delegacia Regional do CratoO médico cirurgião plástico Benjamim Alencar, responsável por realizar a lipoaspiração da influenciadora digital Liliane Amorim, 26, se manifestou publicamente garantindo que “todas as normas técnicas para a realização do procedimento cirúrgico e do pós-operatório foram integralmente observadas”. Liliane morreu no último domingo, 24, após complicações da cirurgia realizada no dia 9 de janeiro.
O caso é investigado como “morte suspeita” pela Delegacia Regional do Crato. A jovem estava internada desde o dia 17 em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Centro de Juazeiro do Norte, mas seu estado de saúde se agravou na sexta-feira, 22, e ela não resistiu. O corpo de Liliane foi sepultado na segunda-feira, 25, sua cidade natal, em Afogados da Ingazeira, no Sertão de Pernambuco.
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Por intermédio de sua assessoria jurídica e de comunicação, o médico expressou “seu profundo pesar pelo falecimento da paciente e registra que já se colocou e permanece à disposição da família para auxiliar em tudo o que seja necessário.”
Benjamim Alencar é membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e esclarece que “o procedimento cirúrgico foi realizado em centro hospitalar de referência, apropriado para o ato, observando rigorosamente todas as exigências regulamentares e legais."
“Além disso, todas as normas técnicas para a realização do procedimento cirúrgico e do pós-operatório foram integralmente observadas, de acordo com as diretrizes do Conselho Federal de Medicina, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da lex artis [ regras consagradas pela prática médica atual] para a prática da cirurgia”, diz a nota.
Questionado sobre o suporte médico oferecido depois da cirurgia à paciente, Alencar afirma que “adequada assistência médica foi permanentemente prestada, do pré ao pós-operatório, não somente pelo cirurgião responsável, como por toda a equipe multidisciplinar, que também atendeu e acompanhou a paciente.”
Liliane morreu dez dias após dar entrada na emergência do hospital se queixando de fortes dores. Ela precisou passar por nova cirurgia de caráter emergencial. Alencar finaliza a nota dizendo que “permanece à inteira disposição da família da paciente e das autoridades competentes para os esclarecimentos que se façam necessários, das quais confia totalmente para a plena condução do caso''.
Confira a nota do médico Benjamim Alencar na íntegra:
Diante dos fatos relacionados ao procedimento cirúrgico de lipoaspiração realizado em Liliane Amorim, o Dr. Benjamim Alencar, por intermédio de sua assessoria jurídica e de comunicação, registra seu profundo pesar pelo falecimento da paciente e registra que já se colocou e permanece à disposição da família para auxiliar em tudo o que seja necessário.
Membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o médico cirurgião plástico esclarece que o procedimento cirúrgico foi realizado em centro hospitalar de referência, apropriado para o ato, observando rigorosamente todas as exigências regulamentares e legais.
Além disso, todas as normas técnicas para a realização do procedimento cirúrgico e do pós-operatório foram integralmente observadas, de acordo com as diretrizes do Conselho Federal de Medicina, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da lex artis para a prática da cirurgia.
Toda a atuação médica ocorreu, portanto, com estrita observância às diretrizes legais, técnicas e aos valores éticos que norteiam a profissão.
A adequada assistência médica foi permanentemente prestada, do pré ao pós-operatório, não somente pelo cirurgião responsável, como por toda a equipe multidisciplinar, que também atendeu e acompanhou a paciente.
Demais esclarecimentos não podem ser compartilhados por questões de sigilo médico. A manifestação sobre esse e qualquer procedimento médico em específico é vedada pelo código de ética médica, do Conselho Federal de Medicina.
No entanto, afirma que, para os profissionais de medicina, devotados à saúde de seus pacientes, a perda de uma vida representa enorme dor, tendo sido recebida, assim, com muita tristeza a lastimável notícia.
Tal circunstância jamais é desejada ou aceita por aqueles que conduzem suas atividades diárias pautadas pelo respeito à vida humana e ao bem-estar dos pacientes.
Por fim, o Dr. Benjamim Alencar reitera que permanece à inteira disposição da família da paciente e das autoridades competentes para os esclarecimentos que se façam necessários, das quais confia totalmente para a plena condução do caso.
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