Condenado por assassinar bailarina cearense em São Paulo é preso e tenta fugir na porta da delegacia

Um foragido da Justiça de São Paulo, condenado a 11 anos e 4 meses de prisão pela morte da ex-namorada, a bailarina cearense Ana Carolina de Souza Vieira, foi preso pela Polícia nesta quinta-feira, 1º. Anderson Rodrigues Leitão, 32, foi detido no Barroso, em Fortaleza, na casa de familiares. Ele havia fugido de uma unidade prisional paulista, onde cumpria pena em regime semiaberto pelo homicídio, praticado em 2015, em São Paulo. Ao ser conduzido para o 2º Distrito Policial, na Aldeota, nesta quinta, ele ainda tentou fugir, mas foi preso novamente pelos policiais civis.

O homem condenado foi levado para a Delegacia de Capturas e Polinter, no bairro José Bonifácio, em Fortaleza. O destino de Anderson é São Paulo, já que o mandado de recaptura é da Justiça daquele estado. “Recebemos informações de inteligência dos inspetores do 2º DP que fizeram investigação e levantamentos, e chegamos ao endereço de familiares dele no Barroso”, informa Felipe Porto, delegado titular do 2º DP. De posse de dois Mandados de Recaptura, expedidos pela Justiça paulista, a Polícia realizou a prisão por volta das 17 horas. Inicialmente, ele não resistiu à prisão. “Mas quando chegou à porta da delegacia, ele correu. Então foi preciso os policiais recapturarem o recapturado”, conta.

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Anderson é condenado a cinco anos de prisão pela Justiça de Santa Catarina pelo crime de tráfico de drogas, cometido em 2014; e, pela Justiça de São Paulo que, além da morte da bailarina, também inclui um furto no mesmo dia do assassinato. O homicídio foi cometido em São Paulo, em um bairro da zona sul. Ele roubou objetos do apartamento da vítima no dia crime. “À época, ele deu uma entrevista dizendo que era ex-namorado da vítima, pretendia voltar, ela não quis e ele cometeu o homicídio”, completa Porto.

Anderson Rodrigues havia progredido, em fevereiro desde ano, do regime fechado para o semiaberto. A fuga aconteceu na ala onde os presos cumprem esse tipo de pena do Centro de Progressão Penitenciária Dr Edgar Magalhães Noronha de Tremembé, em São Paulo. Na época, o crime provocou comoção. Anderson passou três dias com o corpo da modelo dentro do prédio em que a bailarina morava, em São Paulo. Já havia uma proibição de ele subir no apartamento dela. No dia do crime, ela permitiu, segundo os porteiros, que Anderson subisse. Após uma discussão, ele a matou a ex-namorada por esganadura. Ele ainda ficou no imóvel com o corpo da ex-namorada por três dias. Após esse período, os porteiros sentiram o mau cheiro e informaram à Polícia. Anderson disse que tinha comprado veneno de rato para cometer suicídio.