Manifestantes se organizam para acampar em fórum e delegacia em busca de justiça no caso do prefeito de Granjeiro
Após manifestação na última sexta-feira, 24, um novo protesto está sendo organizado para a próxima segunda-feira, 3 de fevereiro
21:12 | Jan. 27, 2020
Passado mais de um mês do assassinato do prefeito de Granjeiro, João Gregório Neto, familiares e apoiadores ainda buscam por justiça. Após manifestação na última sexta-feira, 24, um novo protesto está sendo organizado para a próxima segunda-feira, 3 de fevereiro, quando serão realizados acampamentos no Fórum de Caririaçu e na Delegacia Regional de Polícia Civil do Crato.
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Os manifestantes buscam celeridade na conclusão da investigação e seu respectivo inquérito, além do anúncio da prisão dos envolvidos. Conforme Cleber Freitas, um dos coordenadores da manifestação, há um medo de que o crime caia no esquecimento caso as investigações se prolonguem por muito mais tempo. Cleber, que era assessor do "João do Povo" há pelo menos três anos, acredita que o crime tem uma clara motivação política.
"Pode ter outras pessoas envolvidas, mas também há a motivação política, com certeza", avaliou. Sobre a manifestação, Cleber esclareceu que não é possível estimar a quantidade de participantes, mas espera uma grande adesão. "Na última manifestação, organizamos de última hora e levamos mais de 100 carros. Vamos organizar e não sabemos quantas pessoas vamos levar", explicou.
Sobre a manifestação, há, entre os motivos, o aumento do prazo ao Poder Judiciário para conclusão do inquérito que apura a morte do prefeito, que teria sido solicitado pela Polícia Civil Estado do Ceará (PCCE), por meio do Departamento de Polícia Judiciária do Interior Sul (DPJI Sul). Conforme a nota enviada à reportagem, as investigações seguem em andamento e mais informações serão divulgadas em momento oportuno para não comprometer o andamento das investigações.
Alguns organizadores da manifestação passada acreditam que a Polícia já tem elementos suficientes para pedir a prisão dos envolvidos e não compreendem porque isso não aconteceu ainda, uma vez que já se passou mais de um mês desde o crime. Os manifestantes disseram que a cobrança por justiça continua até que os mandantes e executores do crime sejam punidos de acordo com a lei.
Colaborou Amaury Alencar