Réus da Operação Correria são condenados por crime de corrupção

A Operação Correria teve início em maio de 2018 e cumpriu mandados de busca, apreensão e prisão preventiva dos réus, com o apoio da Delegacia de Assuntos Internos (DAI)
Autor Ismia Kariny / Especial para O POVO
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Três réus da Operação Correria foram condenados pelos crimes de corrupção ativa e passiva, na última quarta-feira, 22, a partir da atuação do Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc) do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). Fabrício Santos Pereira, Wladiane Freitas da Silva e Tássia Lima de Oliveira foram denunciados pelo MP por atuarem em esquema criminoso para facilitar a entrada de aparelhos celulares e acessórios em unidades penitenciárias.

De acordo com a denúncia, Fabrício Santos utilizou-se da função pública de agente penitenciário para cometer os crimes, enquanto Wladiane Freitas e Tássia Lima ofereciam pagamento pelo “serviço”. Conforme a sentença, o Ministério Público apresentou os fundamentos para a condenação dos acusados, indicando no complexo probatório a "materialidade" e autoria dos crimes. A sentença indica que os réus mantinham contato para ajustes de quantidades e preços dos celulares e acessórios, e para marcar o momento de entrega e repasse das mercadorias.

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Na última quarta-feira, 22, o juiz da 4ª Vara Criminal decretou três anos de reclusão e pagamento de multa para os três condenados, que foram convertidos em penas alternativas de restrição de direitos, com limitação de fins de semana e prestação de serviços em favor de entidade pública. Fabrício foi condenado, ainda, à perda da função pública de agente penitenciário.

A Operação Correria teve início em maio de 2018 e cumpriu mandados de busca, apreensão e prisão preventiva dos réus, com o apoio da Delegacia de Assuntos Internos (DAI). Ela é decorrente da Operação Masmorras Abertas, deflagrada no ano de 2017.

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Operação Correria Ministério Público do Estado do Ceará MPCE corrupção

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