Um a cada dez açudes está sangrando no Estado

Porém, o Castanhão, maior açude do Ceará, está com apenas 3,58% do volume possível

Na metade do segundo mês da quadra chuvosa, 16 dos 155 reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) estão sangrando. Em geral, reservatórios de pequena capacidade:  Acaraú Mirim (Massapê), Batente (Ocara), Cauhipe (Caucaia), Cocó (Fortaleza), Diamantino II (Marco), Gameleira (Itapipoca), Gangorra (Granja), Gavião (Pacatuba), Germinal (Palmácia), Itapebussu (Maranguape), Itaúna (Granja), Jenipapo (Meruoca), Maranguapinho (Maranguape), São José I (Boa Viagem), Tijuquinha (Baturité) e Tucunduba (Senador Sá).

Além destes que transbordaram a capacidade, há ainda quatro barragens em nível acima de 90%: Quandú (Itapipoca), Poço Verde (Itapipoca), São Vicente (Santana do Acaraú) e Angicos (Coreaú).

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Entretanto, 96 reservatórios (62%) estão com volume abaixo dos 30% da capacidade total. A situação está crítica nas regiões do Sertão Central e do Cariri, que vêm registrando chuvas abaixo da média no mês de março. O Castanhão, maior açude do Ceará, está com apenas 3,58% do volume possível.

Das 7 horas da manhã de sexta-feira (15) até as 7 horas deste sábado (16), a Funceme registrou chuva em 80 municípios. As mais significativas se concentraram na Região Metropolitana de Fortaleza e no Litoral.

O sistema de abastecimento do Ceará está operando com 12,39% da capacidade.

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