Duas pessoas são condenadas por fraudar cotas para os filhos na UFCA

Acusadas foram sentenciadas por falsidade ideológica de documento público e devem pagar R$ 15 mil. As matrículas dos filhos das acusadas foram declaradas nulas

Duas pessoas foram condenadas por falsidade ideológica após tentarem fraudar cotas para viabilizar o ingresso dos filhos menores de idade no curso de Medicina. As famílias ambicionavam o curso na Universidade Federal do Cariri (UFCA). 

De acordo com a Justiça do Ceará, as rés tentaram fraudar o sistema de cotas para estudantes de escolas públicas. Ambas foram condenadas pelo juiz federal da 16ª Vara em Juazeiro do Norte, Fabricio de Lima Borges.

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O caso ocorreu em 2016 e 2018. Os filhos das acusadas frequentaram escolas particulares da região do Cariri. Porém, ao final de cada ano letivo, os estudantes eram transferidos para uma escola pública na zona rural de Missão Velha, onde uma das condenadas atuava como coordenadora pedagógica. 

A partir disso, foram fornecidos documentos falsos para que, durante a inscrição no vestibular, fosse possível declarar que os filhos haviam estudado o Ensino Médio em escolas públicas.

As rés foram sentenciadas por falsidade ideológica de documento público e condenadas a dois anos e seis meses de reclusão. A pena foi convertida em pagamento de R$ 15 mil em favor da UFCA e prestação de serviços à comunidade, além de multa.

Em 2022, as acusadas foram condenadas em ação movida pelo Ministério Público. As matrículas dos filhos das acusadas foram declaradas nulas e também foi determinado o ressarcimento à UFCA referente aos gastos indevidos durante o período em que os jovens cursaram Medicina na instituição.

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