No Cariri, Polícia Civil apreendeu quase 800 kg de drogas em 2021
Segundo o delegado Felipe Marinho, o balanço de apreensões no Cariri em 2021 é "expressivo" e o sucesso das operações é resultado "de um avanço (na qualidade) das investigações explicado por um conjunto de fatores".
15:45 | Dez. 30, 2021
Na manhã desta quinta-feira, 30, em entrevista à Rádio CBN Cariri, o delegado Felipe Marinho, titular do Núcleo de Combate ao Tráfico de Drogas (NCTD) no Cariri, explicou como se deu o trabalho e o que a Polícia Civil tem feito para obter êxito em suas operações. Neste ano, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS-CE), o NCTD da Polícia Civil apreendeu quase 800 kg de drogas nas imediações do Sul cearense.
Segundo o delegado, o balanço de apreensões no Cariri em 2021 é “expressivo” e evidencia um aumento significativo em relação ao ano anterior. Para ele, o sucesso das operações é resultado “de um avanço (na qualidade) das investigações e é explicado por um conjunto de fatores”.
Marinho disse priorizar a investigação de pessoas com um maior potencial de movimentação de drogas e ressaltou que a Polícia e o Ministério Público têm atuado conjuntamente. “A partir do momento que solicitamos medidas cautelares, uma busca e apreensão ou outras medidas judiciais, somos prontamente atendidos. Isso é uma ajuda para que possamos alcançar esses números de oitocentos quilos de drogas retirados de circulação na região do Cariri”, afirma.
Ele ressaltou ainda a importância da Polícia Civil como uma instituição investigativa que, por meio de atividade de inteligência, realiza papel fundamental na apreensão de substâncias ilícitas.
"Desde 2016 vem havendo um aumento no efetivo da Polícia Civil e isso já reflete no crescimento dos números (de apreensões)'', conta. A colaboração da população com denúncias e fornecimento de informações que possam auxiliar a Polícia na identificação, no acompanhamento e posteriormente na prisão de suspeitos também é importante.
Conforme o delegado Marinho, a segurança pública não se trata somente do trabalho da Polícia, envolvendo o Ministério Público, o Poder Judiciário e a população em geral. “A população, quando não fecha os olhos, contribui para que seu filho não seja assaltado, sua casa não seja furtada, para que não ocorra homicídio”, pondera.