Chuva de meteoros Líridas terá ápice na madrugada desta terça-feira

Chuva de meteoros Líridas terá ápice na madrugada desta terça-feira

O fenômeno, visível a olho nu em áreas de pouca poluição luminosa, deve alcançar sua maior intensidade por volta das 2h (horário de Brasília)

A madrugada desta terça-feira, dia 22, promete um espetáculo celeste para os brasileiros: é o ápice da chuva de meteoros Líridas, que vem sendo observada desde o dia 14 em várias regiões do país.

O fenômeno, visível a olho nu em áreas de pouca poluição luminosa, deve alcançar sua maior intensidade por volta das 2h (horário de Brasília). 

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Segundo o astrônomo Marcelo De Cicco, parceiro do Observatório Nacional e coordenador do projeto Exoss, especializado no monitoramento de meteoros, o ponto de maior atividade ocorre justamente quando o radiante da chuva – área de onde os meteoros parecem surgir – atinge a posição mais elevada no céu.

“As melhores condições de observação acontecem na madrugada do dia 22. Em locais escuros, longe das luzes da cidade e com baixa interferência da lua, será possível ver até 18 meteoros por hora. Basta olhar para o quadrante norte, próximo à estrela Vega”, explicou De Cicco.

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O que são as Líridas?

A chuva Lírida é causada pela passagem da Terra por uma trilha de detritos deixada pelo Cometa Thatcher (C/1861 G1).

Quando essas partículas entram na atmosfera terrestre, se aquecem por atrito com o ar e produzem os conhecidos riscos luminosos no céu – popularmente chamados de "estrelas cadentes".

O fenômeno ocorre todos os anos entre os dias 14 e 30 de abril e é um dos mais antigos já registrados pela humanidade.

Chuva de meteoros Líridas: como observar?

Para quem não possui bússola, o astrônomo recomenda um truque simples: “Estenda o braço direito para onde o Sol nasce (Leste) e o esquerdo para onde ele se põe (Oeste). Assim, você estará voltado para o Norte, direção ideal para acompanhar a chuva.”

Além do espetáculo visual, as chuvas de meteoros têm valor científico. Estudá-las ajuda pesquisadores a mapear a densidade de detritos no espaço e a compreender melhor a origem e a evolução do Sistema Solar. As informações também são úteis para proteger satélites e sondas espaciais em órbita.

*Com informações de Pedro Peduzzi

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