Mãe faz rifa para trazer corpo de fotógrafo morto em Paris ao Brasil

Marta Maria, mãe do fotógrafo Flávio de Castro, deseja realizar a cremação do corpo do filho e trazer as cinzas e objetos pessoais de volta ao Brasil

A mãe do fotógrafo Flávio de Castro Souza, encontrado morto em um ponto do Rio Sena, em Paris, está mobilizando uma campanha solidária para conseguir trazer ao Brasil os restos mortais do filho.

Ela criou uma rifa on-line para arrecadar fundos que possam custear a cremação, em Paris, e o envio das cinzas.

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Segundo informações da coluna Entretê, do portal Terra, o serviço de incineração de corpo em algumas agências funerárias de Paris custa, em média, 800 euros. Convertendo para valores atuais, o montante a ser pago chega na casa dos R$ 5 mil.

Além da cremação, ainda há o preço do traslado dos restos mortais de volta ao Brasil, procedimento que pode custar até R$ 30 mil. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, em caso de falecimento de brasileiro na França, é de responsabilidade da família contratar agência funerária local, que ofereça o encaminhamento da documentação, na preparação do funeral e, se for o caso, na repatriação do corpo, restos mortais ou cinzas ao Brasil.

"Não há previsão orçamentária legal para que o Consulado-Geral custeie despesas relativas à contratação de funerárias, à expedição de documentos ou à repatriação de corpos ou restos mortais, à cremação e traslado de cinzas e aos ritos funerários em geral", diz o Itamaraty em seu site oficial.

Mãe de fotógrafo divulga rifa nas redes sociais

Em uma publicação no Facebook, Marta Maria de Castro divulgou o link da rifa, que custa R$ 20 e cujo prêmio é uma bicicleta avaliada em aproximadamente R$ 8 mil. "Toda ajuda é fundamental para que eu e minha família possamos trazer o corpo do meu filho para seu último adeus junto aos seus familiares", escreveu.

Fotógrafo brasileiro morreu afogado no rio Sena: relembre o caso

O corpo do fotógrafo brasileiro Flávio de Castro Sousa, 36, que estava desaparecido desde o dia 26 de novembro, foi encontrado no Rio Sena, em Paris, no dia 4 de janeiro de 2025. Devido ao avançado estado de decomposição, foram necessários exames de DNA para confirmar a identidade da vítima,

O brasileiro estava em Paris desde o dia 1º de novembro a trabalho. Flávio tinha o voo marcado de volta para o Brasil agendado para o dia em que desapareceu. O último contato com a família foi feito no dia em que ele deveria retornar para casa.

Na noite anterior à data marcada para retornar ao Brasil, programada para 26 de novembro, o fotógrafo caiu no Rio Sena e chegou a ser hospitalizado. Após a liberação médica, o rapaz foi visto pela última vez próximo ao Rio, flagrado por câmeras de segurança.

As investigações conduzidas pela polícia francesa identificaram, após a análise de câmeras de segurança, que Flávio teria abandonado o celular em um bistrô, próximo ao Rio Sena. Nas imagens, não é possível identificar o fotógrafo caindo outra vez.

 

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