Sari Corte Real processa Luana Piovani e pede R$ 50 mil por danos morais
A ex-primeira dama de Tamandaré, em Pernambuco, condenada pela morte de Miguel em 2020, afirmou que a influenciadora violou sua "honra e dignidade" em publicações no InstagramSari Corte Real, condenada pela morte de Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, em 2020, processou a atriz e influenciadora Luana Piovani por danos morais. O processo tramita no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) desde 22 de novembro de 2024.
Na ação, Sari afirma que a influenciadora deu declarações que violaram “sua honra e dignidade”. A ex-primeira dama de Tamandaré, em Pernambuco, pediu o pagamento de uma indenização de R$ 50 mil.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
A defesa de Sari Corte alega que Luana Piovani publicou vídeos comentando a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que suspendeu uma ação que condenava Sari e o marido, Sérgio Hacker, a pagar uma indenização de R$ 1 milhão à família de Miguel, em setembro do ano passado.
Os vídeos publicados no dia 18 de novembro de 2024 e anexados ao processo, mostram a atriz cobrando ajuda do governo de Pernambuco para agilizar o processo penal contra Sari. Piovani também chama Sérgio Hacker, ex-prefeito de Tamandaré, de “corrupto”.
O advogado Danilo Heber de Oliveira Gomes, que representa Sari Corte Real no processo, afirmou que a ação foi uma forma de conter os “exageros” cometidos pela influenciadora ao comentar sobre o caso nas redes sociais. As informações são do g1.
Ainda neste último sábado, 18, Piovani publicou uma série de críticas a Sari. Em um deles, a influenciadora critica a atual vida da condenada pela morte do menino Miguel.
“@mppeoficial, cadê a justiça? #penamaxina (ja diminuiram de 12 para 7 anos, sera q é pq é ryca, branca e casada c alguém de familia poderosa?). E aí Pernambuco? Tratam um filho seu assim?? (sic)”.
Sari Corte Real processa Luana Piovani: relembre o caso Miguel
Miguel Otávio da Silva, de 5 anos, morreu ao cair do 9º andar do prédio de luxo Píer Maurício de Nassau (conhecido como Torres Gêmeas) onde o casal Sari Corte e Sérgio Hacker morava, no centro da capital pernambucana.
A morte do menino ocorreu no auge das restrições da pandemia da covid-19. Com as escolas fechadas e sem ter com quem deixar a criança, sua mãe, Mirtes Renata, levou-o ao trabalho.
A patroa, Sari, pediu a ela que fosse passear com o cachorro. Ao fazer isso, Mirtes deixou o filho no apartamento, com a dona da casa. Enquanto a mãe estava passeando com o cachorro, Miguel tentou entrar no elevador do prédio, na região central do Recife, ao menos cinco vezes.
Sari teria apertado o botão da cobertura e deixado a criança sozinha no equipamento. As ações foram filmadas por câmeras de segurança.
Ao chegar na cobertura, o garoto saiu por uma porta corta-fogo, saltou sobre uma janela e subiu em um condensador de ar. O equipamento não aguentou o peso de Miguel, que caiu de uma altura de 35 metros.
Com informações de Agência Brasil