Nove pessoas da mesma família são internadas após suspeitas de envenenamento no PI

Família começou a passar mal após consumir peixe e arroz recebidos de doações

Um bebê e um jovem de 18 anos morreram após consumirem peixe de uma cesta básica recebida por doação, no município de Parnaíba, no Piauí. Outras sete pessoas da mesma família, incluindo três crianças, foram internadas, na quarta-feira, 1º. A suspeita é de envenenamento.

A família foi socorrida após passar mal durante o almoço, feito com insumos recebidos de doações entregues por um casal, na terça-feira, 31. Manoel Leandro da Silva, de 18 anos, morreu a caminho do hospital. O corpo do jovem foi liberado na quinta-feira, 2, para ser velado.

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As outras oito vítimas foram encaminhadas ao Hospital Estadual de Parnaíba, no litoral do Piauí. 

No mesmo dia, dois integrantes da família tiveram alta. Cinco pessoas seguem internadas, entre elas, três crianças que estão em estado grave.

Há menos de cinco meses, Francisca Maria, uma das vítimas que segue hospitalizada, perdeu dois filhos também vítimas de envenenamento. Sobre o caso, uma mulher foi presa, suspeita de colocar veneno em cajus que estavam sendo coletados pelas crianças.

De acordo com a Polícia Civil do Piauí, o casal responsável pela doação das cestas básicas se apresentou para prestar depoimento. Os dois realizavam um trabalho filantropo anual, doando cestas básicas e peixes manjubas, fornecidos pela associação de pescadores. Entre os contemplados pelas doações, apenas a família teria passado mal.

Sintomas são compatíveis com intoxicação por pesticidas

Após o consumo dos alimentos, as vítimas teriam apresentado sintomas como frequência cardíaca baixa, sudorese e elevação da temperatura.

Em entrevista ao Jornal Nacional, o perito geral do Departamento de Polícia Científica do Piauí, Antônio Nunes, revelou que os sintomas informados nos prontuários das vítimas são compatíveis com intoxicação por pesticidas.

A causa da contaminação deve ser concluída após a apresentação do resultado do laudo toxicológico, que deve ficar pronto em um período de 10 dias.

A perícia da Polícia Civil coletou material genético das vítimas, além das sobras dos peixes. O itens foram encaminhados para a análise e os resultados serão utilizados nas investigações. 

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