Influencer Ruyter Poubel é investigado por supostos golpes com apostas

Influencer acumula mais de 20 milhões de seguidores nas redes. Operação indica que ele lucrava com as perdas das vítimas

17:44 | Dez. 31, 2024

Por: Ludmyla Barros
Influenciador Ruyter Poubel é conhecido por esbanjar carros de luxo nas redes sociais (foto: Reprodução/Instagram/@itsruyter)

O influenciador digital Ruyter Poubel está sendo investigado por supostos crimes praticados virtualmente. Com mais de 20 milhões de seguidores nas redes sociais, ele - de acordo com a apuração da Polícia Civil - teria aplicado golpes e lucrado com perdas de seguidores em casas de apostas onlines.

A Operação, denominada Faketech, foi deflagrada na última sexta-feira, 27, para apurar os crimes de estelionato eletrônico, jogo de azar e lavagem de dinheiro.

Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão. Dentre os locais, estavam imóveis vinculados a Ruyter e a outro influenciador digital, Jonatan Martins Pacheco.

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Não se sabe o que foi apreendido. No entanto, inquérito disponibilizado ao G1 de São Paulo, apontou Ruyter como vendedor de cursos “ensinando” como apostas em plataformas digitais.

O influenciador, segundo a Polícia, recebia uma comissão das casas de apostas, lucrando com as perdas e esbanjando riqueza - provinda dos golpes - nas redes sociais.

Ruyter é conhecido por ostentar este estilo de vida. Ele ainda não se pronunciou sobre o tópico.

Ainda foi apontado que Ruyter, junto de Jonatan, chegaram a criar casas de apostas e empresas de transações financeiras. Outras seis pessoas estariam envolvidas, todas incluídas na operação.

As empresas investigadas possuem mais de sete mil reclamações no site 'Reclame Aqui', segundo apurou o G1. Dezenas de boletins de ocorrências também estariam registrados, somente no estado de São Paulo.

Investigação do influenciador Ruyter Poubel está sob sigilo

A operação mobilizou 41 policiais civis, 16 viaturas, 22 agentes em São Paulo e 19 em outros Estados. Houve mandados no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Norte. A investigação está sob sigilo e começou a partir de denúncias de vítimas com grandes perdas financeiras.